O material é composto por dados estatísticos relativos ao registro de estabelecimentos e fábricas (categoria de produto, modalidade de registro, distribuição geográfica e total firmado); registro de produtos e variações de marcas; números referentes a exportações e importações; detalhes sobre a geração de empregos do setor de bebidas não alcoólicas e, ainda, informações sobre a declaração anual de produção e estoques.
Para o presidente da ABIR, Victor Bicca, o anuário representa um marco para o setor.
“Além de demonstrar a grandeza da nossa indústria, com o aumento no número de importações e exportações, o primeiro Anuário Brasileiro de Bebidas Não Alcoólicas exalta nossa força, cultura e sabores ímpares. São 3.494 estabelecimentos de pequenas, médias e grandes empresas de norte a sul, com mais de 59 mil produtos registrados e 92 mil marcas. Agradecemos todo empenho do MAPA neste relevante trabalho e compartilhamos nossa alegria com este material”, informou.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, destacou a importância da publicação para a agricultura brasileira. “O anuário apresenta quem somos, nosso tamanho, onde estamos e o que fazemos. Ele é uma bússola para trabalhar os desafios da cadeia, mostrar o planejamento nacional, regional, do mercado externo e apontar o crescimento do setor. Portanto, é uma satisfação muito grande para o Ministério atuar junto com produtores para que possamos trabalhar ainda mais no desenvolvimento agrícola”, ressaltou o secretário.
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Crescimento da indústria
Dados do anuário apontam que, em 2023, o Brasil registrou um aumento de 3,8% no número de agroindústrias voltadas para a produção de água de coco, suco e polpa de fruta, totalizando 2.277 estabelecimentos. O segmento de polpa de frutas é o mais expressivo, com 1.325 agroindústrias, seguido pela produção de suco ou sumo, com 1.027 estabelecimentos, e água de coco, com 251. Entre o destaque nestas produções está o estado do Rio Grande do Sul, com 309 agroindústriais.
Produção e empregos
Em 2023, a produção de bebidas não alcoólicas atingiu a marca de mais de 29 bilhões de litros, com o refrigerante representando 79% desse volume, equivalente a 23 bilhões de litros. A região Sudeste foi a mais produtiva no quesito bebidas não alcoólicas, com mais de 13 bilhões de litros fabricados.
O setor também se mostrou importante na geração de empregos. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que a indústria gerou 21.158 empregos diretos na fabricação de sucos e 51.198 empregos diretos na fabricação de refrigerantes e outras bebidas não alcoólicas. Todas as regiões do país registraram aumento no estoque de empregos no setor em 2023.
