Município chamado Solidão tem apenas um candidato a prefeito

Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco assegura que o pleito será realizado normalmente

Fernando Ringel
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Em 2020, Djalma Alves de Souza (PSB), 60 anos, foi eleito prefeito de Solidão, cidade fundada em 1961 e que fica a 410 quilômetros de Recife, Pernambuco. Na ocasião, ele conquistou 66,21% dos votos válidos, de um total de 3.029 votos, derrotando Maria Aparecida Vicente Oliveira Caldas (PODEMOS).

Quatro anos depois, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município tem 5.210 habitantes. O atual prefeito apoia Mayco da Farmácia (PSB) como seu sucessor. Mas e a oposição? Conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), Solidão tem apenas um candidato a prefeito registrado. Aparentemente, o município só terá disputa acirrada na Câmara de Vereadores, em que são 14 candidatos para nove vagas.


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A eleição pode ser anulada?

O TRE-PR declarou que as eleições acontecem normalmente, mesmo com apenas um candidato concorrendo à prefeitura. Contudo, os votos nulos, brancos e ausentes não podem superar a quantidade de votos do candidato.

No caso de Solidão, por exemplo, Mayco da Farmácia precisa alcançar mais da metade dos votos válidos. Caso contrário, um novo pleito deve ser realizado.

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