Petistas que moveram ação contra Eduardo Bolsonaro comentam sua “fuga”: “Acertamos em cheio”

Parlamentares do PT pedem apreensão do passaporte do deputado
18 de março de 2025
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Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Corrêa (PT-MG). Foto: Reprodução
Os deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Corrêa (PT-MG). Foto: Reprodução

Brasília – Os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) e Rogério Corrêa (PT-MG) defenderam a apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após sua decisão de permanecer nos Estados Unidos. O parlamentar, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que teme ser preso e, por isso, não retornará ao Brasil.

Corrêa afirmou que o objetivo de Eduardo Bolsonaro era “fugir para preparar o golpe” e alertou sobre a possibilidade de uma tentativa de fuga de Jair Bolsonaro. O parlamentar defende o uso de tornozeleira eletrônica no ex-presidente e medidas que impeçam sua aproximação da embaixada brasileira.

PT reforça pressão sobre Eduardo Bolsonaro

Lindbergh Farias destacou que a permanência do deputado nos Estados Unidos é um alívio, pois ele tentava assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Creden). Os petistas articularam para impedir sua nomeação, e o líder da oposição, Zucco (PL-RS), deve assumir o cargo.

O parlamentar também criticou as frequentes viagens de Eduardo Bolsonaro ao exterior. Segundo ele, esta já é a quarta ida aos EUA, e o deputado continua recebendo salário pelo Poder Legislativo enquanto permanece fora do país.

STF avalia pedido de apreensão de passaporte

O pedido de apreensão do passaporte de Eduardo Bolsonaro foi encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que solicitou um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.

Os deputados argumentam que o filho do ex-presidente cometeu crime contra a soberania nacional ao articular, nos Estados Unidos, sanções contra Moraes. O parlamentar também declarou, em vídeo, que teme uma ordem de prisão e que não voltará ao Brasil porque “não se combate uma ditadura estando dentro dela”.

Pressão do PL influenciou decisão

A decisão de Eduardo Bolsonaro foi tomada após um alerta do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que informou o deputado sobre a impossibilidade de assumir a Creden. Segundo apuração do g1, Valdemar vetou a indicação para evitar conflitos com o Judiciário.


LEIA TAMBÉM

Entenda o caso Eduardo Bolsonaro e o STF

  • Denúncia de crime contra a soberania nacional: Deputados do PT alegam que Eduardo Bolsonaro atuou para enfraquecer o STF no exterior.
  • Pedido de apreensão de passaporte: STF analisa solicitação de parlamentares que temem uma possível fuga.
  • Recusa do PL em apoiar Bolsonaro: Valdemar Costa Neto teria barrado sua nomeação para evitar tensão com o STF.
  • Medo de prisão: Eduardo Bolsonaro afirma que não voltará ao Brasil para evitar supostas perseguições.

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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