Protejam Lula

9 de abril de 2025
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Gilvan da Federal e Bolsonaro
Gilvan da Federal e Bolsonaro - Reprodução

O Brasil tem um lado político empenhado em acabar com a fome, atrair investimento, gerar emprego, aumentar a renda, garantir saúde, industrializar e desenvolver.

E tem um lado político inverso determinado a anistiar bandido, dar golpe de estado, conspirar pelo poder, articular assassinato de autoridades, desproteger a presidência.

A polarização entre cidadania e selvageria, entre humanidade e barbárie inspiraria uma escolha fácil a qualquer nação com esperança de futuro e prosperidade.

Inspiraria. Não por aqui – infelizmente.

Não no país onde uma lavagem cerebral ideológica regada a ódio de classe, racismo e desinformação pariu uma fauna de idiotas convictos, fanáticos e perigosos.

Onde a estupidez tem vez, voz, projeção e faz uma manada de ressentidos rastejar na imundície – moral e humana – em nome de um projeto de morte e um lixo criminoso.

Bastaria um sopro de dignidade. Decência. Caráter. E cenas diárias do bolsonarismo – esses espasmos de violência e crueldade – sumiriam sob a repulsa da nação inteira.

Bastaria. Mas não por aqui.

A reiteração sob conivência de uma mídia amoral e de instituições carcomidas pela apatia evidencia o vazio onde caímos.

O abismo engoliu o Brasil – e só a extinção do extremismo nos resgata para a vida.

Protejam Lula.

Tiago Barbosa

Jornalista, pós-graduado em História e Jornalismo, com passagem por jornais de Pernambuco

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