Vão cair na Real

Trump teme desdolarização liderada pelo Brasil: 'nos transformaria em um país do terceiro mundo'

Ex-presidente dos EUA alerta que perda do dólar como moeda global seria equivalente a "perder uma guerra"

Imagem de Pete Linforth por Pixabay
Imagem de Pete Linforth por Pixabay

Nova York – Durante um comício realizado nesta quinta-feira (7), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou preocupação com o movimento de desdolarização dos países emergentes, apoiado pelo Brasil e liderado pela presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), Dilma Rousseff. Trump afirmou que o modelo de sanções adotado contra países como Rússia, Irã e Venezuela está acelerando o abandono do dólar como moeda global, o que ele vê como uma ameaça econômica significativa para os EUA.


Resumo da Notícia

  • Donald Trump critica sanções econômicas que, segundo ele, impulsionam a desdolarização global.
  • O movimento de abandonar o dólar é apoiado pelo Brasil, sob a liderança de Dilma Rousseff no NDB e fortalecido pelo presidente Lula.
  • Trump alerta que a perda do dólar como moeda de referência no comércio internacional seria “como perder uma guerra” para os EUA.

Trump alerta para riscos da desdolarização

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Em seu discurso, Donald Trump argumentou que as sanções impostas pelos EUA a países como Rússia, Irã e Venezuela estão minando a posição do dólar como moeda padrão no comércio internacional. Segundo o ex-presidente, esse processo de desdolarização, que vem ganhando apoio de nações emergentes como o Brasil, representa uma ameaça à hegemonia econômica americana.

Trump ressaltou que, durante seu governo, usou sanções com cautela e as retirou rapidamente para evitar danos ao dólar. “Essas sanções acabam prejudicando tudo o que o dólar representa”, declarou. O ex-presidente expressou sua preocupação com o que ele considera uma ameaça real à economia dos EUA, caso o dólar perca sua posição de moeda global.


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O papel do Brasil no processo de desdolarização

A iniciativa de desdolarização conta com o apoio do Brasil, com Dilma Rousseff à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) e Lula reforçando o compromisso com o projeto. O objetivo é diminuir a dependência de moedas estrangeiras no comércio exterior, especialmente o dólar, e promover transações em moedas locais.

O Brasil, assim como outros países emergentes, vê a desdolarização como uma forma de fortalecer suas economias e reduzir a influência das sanções econômicas impostas pelos EUA. Para Trump, no entanto, essa estratégia coloca os EUA em uma posição vulnerável, comparando a perda do dólar como moeda de referência a uma derrota militar.


O impacto das sanções na economia global

Trump afirmou que as sanções impostas pelos EUA têm levado outros países a reconsiderar o uso do dólar em transações internacionais. Segundo ele, a continuidade dessas medidas pode acelerar o declínio da moeda americana no comércio global.

O ex-presidente lembrou que, em seu governo, aplicou sanções com rapidez, mas as removeu logo em seguida para não prejudicar a economia dos EUA. Ainda assim, ele foi responsável por endurecer sanções contra Venezuela, Cuba e reimpor sanções ao Irã, após romper o acordo nuclear com Teerã.


Perguntas Frequentes sobre a Desdolarização e o Papel do Brasil

O que é a desdolarização?
Desdolarização é o processo pelo qual países buscam reduzir a dependência do dólar nas transações comerciais internacionais, usando moedas locais ou outras opções.

Qual é o papel do Brasil nesse movimento?
O Brasil, liderado por Dilma Rousseff no NDB, está à frente da iniciativa de desdolarização, promovendo o uso de moedas locais no comércio entre países emergentes.

Por que Trump critica as sanções?
Trump acredita que as sanções enfraquecem o dólar, forçando países a buscar alternativas para evitar o impacto das restrições, o que pode acelerar a desdolarização.

Qual seria o impacto da desdolarização para os EUA?
Trump alerta que a perda do dólar como moeda global colocaria os EUA em uma situação econômica comparável à de uma derrota em guerra, levando o país a uma condição de vulnerabilidade financeira.