A Polícia Civil prendeu Luiza Aguirre Barbosa da Silva e Rodrigo Ribeiro Machado, mãe e padrasto da criança Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, após ambos confessarem o assassinato da menina, cujo corpo foi encontrado concretado no quintal da casa, em Itapetininga, interior de São Paulo. O corpo estava enterrado em uma cova rasa e apresentava sinais de agressões com objeto contundente, em avançado estado de decomposição.
Detalhes da investigação
O delegado Franco Augusto, responsável pelo caso, informou que o casal levou dois dias para enterrar o corpo da criança e concretar o local na tentativa de ocultar o crime. A menina era vítima frequente de agressões físicas e psicológicas do padrasto, que já possuía histórico criminal, e também da mãe. Segundo o casal, a criança “atrapalhava a vida deles”, servindo como alvo da frustração cotidiana.
Durante as investigações, uma rebitadeira, ferramenta usada nas agressões, foi apreendida com manchas de sangue. O crime foi descoberto após denúncia da avó paterna ao Conselho Tutelar, que relatou o desaparecimento da neta. Inicialmente, a polícia não suspeitava de homicídio, mas passou a considerar a hipótese diante de contradições nos depoimentos dos suspeitos.
Investigação em andamento
Além dos dois presos, os pais do padrasto, donos da residência onde o corpo foi encontrado, são investigados para saber se tiveram conhecimento ou participação no crime. Luiza e Rodrigo foram denunciados por homicídio e ocultação de cadáver e tiveram a prisão temporária mantida pela Justiça.
