Brasília – A Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor) expressou forte repúdio à decisão da Justiça do Paraná que bloqueou os bens do jornalista Marcelo Auler.
Além disso, a Justiça impôs uma multa de 30 mil reais por danos morais, resultado de publicações feitas por Auler. Essa ação judicial levanta preocupações sobre a liberdade de expressão e o impacto na profissão do jornalista.
O bloqueio de bens afetou diretamente a aposentadoria de Auler, com um quarto do valor sendo retido de suas contas-salário. Essa medida prejudica seu sustento e levanta questões sobre a legalidade da decisão, especialmente em relação à penhora de verbas alimentícias.
Liberdade de Imprensa em Risco
A CDJor questiona a legalidade do bloqueio imposto ao jornalista. A organização argumenta que a decisão fere princípios constitucionais fundamentais, como a liberdade de expressão e o direito à informação. Essas garantias são essenciais para a vigilância do poder público e para a atuação dos jornalistas em temas de interesse público.
Apoio ao Jornalista
A Coalizão reafirmou seu apoio a Marcelo Auler, que já recorreu da decisão judicial. Ele apresentou uma Reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF), argumentando que as decisões da Justiça paranaense desrespeitam a jurisprudência do STF, que protege a atividade jornalística. O jornalista defende que a condenação e a censura violam seu direito à livre manifestação.“A liberdade de imprensa é essencial para a vigilância do poder público, e o Judiciário também deve estar sob o escrutínio da sociedade”, destacou a Coalizão em sua nota oficial.
Entenda o Caso: Censura e Liberdade de Imprensa
- A decisão judicial bloqueou bens do jornalista Marcelo Auler.
- Multa de 30 mil reais foi imposta por danos morais.
- O bloqueio afetou diretamente sua aposentadoria.
- A Coalizão defende que a decisão viola direitos constitucionais.
- Auler recorreu ao STF, buscando proteção para sua atividade jornalística.