Em um vídeo divulgado nesta terça-feira (16), a senadora Damares Alves (Republicanos) comentou sobre a retirada do sigilo do áudio de uma reunião entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o então chefe da Abin, Alexandre Ramagem, realizada em agosto de 2020. A decisão foi tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes na segunda-feira (15).
Damares utilizou a expressão “a montanha pariu um camundongo minúsculo” ao comentar sobre a repercussão do áudio. A metáfora, derivada de “a montanha pariu um rato”, é usada quando há uma decepção em relação a um resultado que não corresponde às expectativas.
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A senadora mencionou a declaração do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que descreveu o conteúdo do áudio como mais uma situação em que “a montanha pariu um rato”. Damares, por sua vez, minimizou ainda mais o impacto do áudio ao referir-se a ele como um “camundongo minúsculo”.
Segundo Damares, o áudio prova que Jair Bolsonaro “não queria favores de ninguém” e reafirma que ele é, nos bastidores, a mesma pessoa íntegra que é publicamente. A gravação da reunião entre Bolsonaro e Ramagem foi descoberta pela Polícia Federal durante investigações relacionadas à chamada “Abin paralela”, que investiga o uso indevido da agência de inteligência para monitorar ilegalmente autoridades e jornalistas.
A reunião tinha como foco discutir estratégias para proteger Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente, no caso das “rachadinhas”, prática que envolve o repasse ilegal de salários.