Rio de Janeiro – A delegada Luana Davico, 35 anos, vive um pesadelo desde 2019, quando começou a ser alvo de uma stalker. A perseguidora, que a delegada prefere não identificar, envia mensagens ameaçadoras e criou perfis falsos para assediá-la nas redes sociais. Apesar de ter registrado vários boletins de ocorrência e a stalker ter sido presa em flagrante, as ameaças persistem. As informações são da Revista Marie Claire.
O que você precisa saber:
- Ameaças constantes: A delegada Luana Davico sofre perseguição desde 2019, recebendo mensagens ameaçadoras e sendo assediada em redes sociais.
- Stalker presa: A perseguidora foi identificada e presa, mas as ameaças continuaram após sua soltura.
- Medo e insegurança: A delegada teme por sua vida e pela segurança de sua família, mesmo sendo policial.
- Aumento das denúncias: O número de denúncias de stalking no Brasil cresceu significativamente nos últimos anos.
“Só quero ter paz”
Em entrevista exclusiva ao Diário Carioca, Luana Davico desabafou: “Só quero ter paz. Mesmo sendo policial, sou tão mortal quanto qualquer outra pessoa. Precisamos de leis que nos protejam, temo pela minha família”. A delegada relatou que a stalker já criou nove perfis falsos no Instagram só no ano passado para assediá-la.
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A stalker e suas vítimas
A Polícia Civil descobriu que Luana não é a única vítima da stalker. A mulher já perseguiu outras quatro pessoas, e em um dos casos, chegou a contratar um homem para matar uma das vítimas. No celular da suspeita, foram encontradas diversas pastas com fotos e informações de Luana. “Ela disse que gostava muito de mim e essa era a forma dela chamar minha atenção”, relatou a delegada.
Aumento das denúncias de stalking
O caso de Luana Davico não é isolado. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de denúncias de stalking no Brasil aumentou de 31.389 em 2021 para 56.560 em 2022. A delegada faz um apelo por leis mais rígidas para proteger as vítimas desse crime.