Entregadores de aplicativos fazem greve em 59 cidades do Brasil

Trabalhadores pedem reajuste na taxa de entrega e melhores condições
31 de março de 2025
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Entregadores de aplicativos fazem manifestação na frente a sede do iFood em Osasco. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
Entregadores de aplicativos fazem manifestação na frente a sede do iFood em Osasco. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

São Paulo Entregadores de aplicativos iniciaram uma paralisação nacional nesta segunda-feira (31) para reivindicar melhores condições de trabalho. O movimento, conhecido como “breque dos apps”, ocorre em 59 cidades e segue até terça-feira (1º).

A categoria exige uma taxa mínima de R$ 10 por entrega, aumento no valor pago por quilômetro rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50 e a limitação das entregas por bicicleta a um raio de três quilômetros. Além disso, cobram reajuste da taxa de espera e melhores condições de trabalho oferecidas por plataformas como iFood, Uber Flash e 99 Entrega.

Mobilização em várias cidades

Em São Paulo, os entregadores partiram do Pacaembu em carreata até a Avenida Paulista.

Em Belo Horizonte, a concentração aconteceu na Praça da Estação, passando por pontos centrais como Praça Sete, Rua da Bahia e Praça da Liberdade, finalizando na Praça da Savassi.

Em Rio Branco, cerca de 5 mil entregadores atuam na capital do Acre, e metade aderiu à paralisação. Os trabalhadores se reuniram na Praça da Namoradeira para exigir reajuste na taxa de entrega, o fim das rotas duplas e mais respeito aos motoboys.

Posicionamento do iFood

O iFood afirmou respeitar o direito à manifestação pacífica e mencionou reajustes recentes, como o aumento da taxa mínima de R$ 5,31 para R$ 6,50 entre 2022 e 2023. Também destacou a implementação de um adicional de R$ 3,00 por entrega extra em 2024.

A empresa informou que estuda novos reajustes para este ano. “O iFood segue disponível para o diálogo com os entregadores na busca por melhorias para os profissionais e para todo o ecossistema”, declarou.

A plataforma também ressaltou que oferece benefícios aos entregadores, como seguro pessoal gratuito para acidentes, planos de saúde, programas de educação e apoio jurídico e psicológico em casos de assédio ou discriminação.


LEIA TAMBÉM

Entenda o “breque dos apps” e as demandas dos entregadores

  • Reajuste na taxa mínima de entrega para R$ 10
  • Aumento do valor pago por quilômetro rodado
  • Limitação das entregas por bicicleta a um raio de 3 km
  • Melhoria nas taxas de espera
  • Condições mais justas oferecidas pelas plataformas

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