Rio de Janeiro – O pastor Paulo Júnior, ex-líder da Igreja Aliança do Calvário, está no centro de uma série de denúncias envolvendo abusos. Segundo relatos, ele forçava fiéis a banhos nus, alegando ensinar higiene pessoal. Além disso, as vítimas, incluindo menores, eram pressionadas a revelar detalhes íntimos sobre masturbação durante sessões de discipulado.
Os depoimentos indicam que esses encontros ocorriam sob o pretexto de orientação espiritual. Advogados afirmam que tais ações podem ser consideradas crimes sexuais, assédio moral e corrupção de menores. As vítimas só perceberam a gravidade dos abusos após deixar a igreja e enfrentam traumas psicológicos. A igreja reconheceu manipulação e constrangimento emocional em carta.
Abusos e Consequências
As denúncias envolvem não apenas os banhos forçados, mas também perguntas invasivas sobre a vida íntima das vítimas. Além disso, há relatos de agressões físicas contra músicos durante cultos e contra a esposa do pastor. O desligamento de Paulo Júnior ocorreu após uma assembleia no início de 2025, quando ele alegou estar com burnout.
Contexto e Legislação
Os advogados destacam que as ações do pastor podem ser enquadradas como crimes graves, incluindo assédio moral e corrupção de menores. A manipulação emocional e o abuso de autoridade religiosa são pontos cruciais nas denúncias.
Entenda o Caso
- Abusos Religiosos: Os relatos envolvem banhos forçados e perguntas invasivas sobre a vida íntima das vítimas.
- Legislação Aplicável: As ações podem ser enquadradas como crimes sexuais, assédio moral e corrupção de menores.
- Consequências Psicológicas: As vítimas enfrentam traumas psicológicos após deixar a igreja.