É cada uma...

Homem é processado após pagar prostitutas com cheque sem fundos

O cliente pagou duas vezes com cheque sem fundos e ameaçou as garotas de programa

Polícia Militar de Minas Gerais – Foto: Reprodução
Polícia Militar de Minas Gerais – Foto: Reprodução

No dia 9 de agosto, um homem de 57 anos chamou a Polícia Militar, em Patos de Minas, interior de Minas Gerais, a 455 quilômetros de Belo Horizonte. Na ocasião, o solicitante informou que estavam batendo insistentemente na porta do seu apartamento. No local, foram identificadas duas mulheres, respectivamente de 36 e 26 anos. Elas alegaram aos militares que precisavam falar com o homem que morava naquele endereço.

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Diante dos PMs, o residente desceu e ameaçou as duas mulheres: “se vocês voltarem aqui novamente, vou dar tiro é na cara”, disse.

A versão da dupla

Elas informaram que são garotas de programa e que, anteriormente, atenderam o homem. Entretanto, parte do programa foi pago via pix e o restante em um cheque que foi devolvido por falta de fundos. As mulheres procuraram o cliente, explicaram a situação e receberam um novo cheque sem fundos.

O homem informou que realmente contratou os serviços, mas as garotas pediram mais dinheiro e, por essa razão, fez o cheque. Ele confirmou a versão de que elas voltaram e receberam outro cheque – no valor de R$ 3.350,00 -, embora não tivesse condições de pagar pela quantia naquele momento.


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Prisão e processo

Conforme informações do site Patos Notícias, no dia 9 de agosto, quando a PM foi solicitada, o cliente foi preso. Conduzido à delegacia, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) – quando a infração é considerada de menor potencial ofensivo – e liberado.

Contudo, naquela data foi registrada a ocorrência referente à cena presenciada pelos militares, quando o homem disse “vou dar tiro é na cara”, caso as mulheres voltassem.

Em função dos trâmites legais, na sexta-feira (06) o processo chegou à Justiça e ele deve responder pelo crime de ameaça. Caso condenado, pode receber multa ou até mesmo ser preso de um a seis meses. A identidade dos envolvidos não foi revelada.