Uma onda de calor atinge grande parte do Brasil e as temperaturas podem ficar 5ºC acima da média por até cinco dias, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Graças ao fenômeno La Niña, a expectativa é que as temperaturas fiquem acima da média histórica em 2024.
No Centro-Oeste e Sudeste, a irregularidade das chuvas deve agravar a situação de calor intenso. Na região Norte, a tendência é que esse contexto aumente o risco de queimadas, principalmente no sul da Amazônia. Enquanto isso, os estados do Piauí e Maranhão – no Nordeste – devem enfrentar meses de pouca chuva, além de temperaturas acima da média.
Medo no Rio Grande do Sul
Enquanto a população de Rio Branco, capital do Acre, teve que usar máscaras devido à fumaça, os gaúchos receberam um alerta vermelho do INMET devido à previsão de temporais. Nas próximas horas, o Rio Grande do Sul aguarda muita chuva para 92 cidades do estado. O horário de início do alerta foi às 13h50 de quarta (25) e é válido até às 12h de quinta-feira (26). Ainda segundo o INMET, há risco de alagamentos, transbordamentos de rios e deslizamentos de encostas.
A quantidade de chuva registrada nesta semana no Rio Grande do Sul já varia entre 100 e 200 mm em diversas regiões. Em certos pontos, o volume acumulado atingiu 300 mm, o que equivale à média esperada para dois meses em apenas 48 horas, conforme dados da Metsul Meteorologia.
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Com a umidade relativa do ar entre 30% e 20%, 19 estados e o Distrito Federal também sofrem com a baixa umidade, o que agrava as condições climáticas. É recomendado que a população mantenha-se hidratada. Além disso, é conveniente evitar atividades físicas intensas nos períodos mais quentes do dia.
No mesmo sentido, é crucial intensificar as precauções no setor agrícola, uma vez que o calor excessivo pode prejudicar as safras. Nos estados do Sul impactados pelas chuvas, a principal orientação é seguir com rigor as instruções da Defesa Civil e manter distância de zonas com risco de inundações.
