31.7 C
Rio de Janeiro
quarta-feira, março 12, 2025
InícioBrasilMICRORREGIÃO DE PORTO VELHO (RO): População de Itapuã do Oeste e Nova Mamoré precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti

MICRORREGIÃO DE PORTO VELHO (RO): População de Itapuã do Oeste e Nova Mamoré precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti

Publicado em

A população de Itapuã do Oeste, Nova Mamoré e dos outros cinco municípios da microrregião de Porto Velho (RO) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as duas cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. 

Além disso, o Estado de Rondônia registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 12.070 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 170 casos prováveis de chikungunya e 34 casos prováveis de Zika (SE46).

Diante desse cenário, os moradores de Itapuã do Oeste e de Nova Mamoré devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.

“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. 

- Advertisement -

Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.

“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”

Segundo informações da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), entre as ações do estado para conter a dengue, estão o monitoramento e a análise das informações epidemiológicas e vetorial, a distribuição de insumos para o controle do mosquito, o encaminhamento de materiais educativos aos municípios e a capacitação e o assessoramento das equipes técnicas municipais.
 
Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito. 

VEJA MAIS:

DENGUE: Casos prováveis crescem 172,4% em um ano, aponta boletim do Ministério da Saúde

DENGUE: Febre alta e dor no corpo? Saiba quais os sintomas da doença

CHIKUNGUNYA: Doença se caracteriza por dores nas articulações

CHIKUNGUNYA: Região Nordeste registra maior incidência da doença em 2022

ZIKA: Saiba quais os sintomas da doença

Últimas Notícias

Tarifa de Trump afeta Brasil: governo busca revogação

EUA impõem taxa de 25% sobre aço e alumínio brasileiro; Brasil negocia discretamente

Tráfico impõe internet clandestina e bloqueia operadora no Rio de Janeiro

Criminosos cortam cabos e impedem técnicos em diversos bairros

Rio de Janeiro recebe meio milhão de turistas internacionais em janeiro e fevereiro de 2025

Crescimento é de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior

Karoline Leavitt fica irritada ao ser questionada sobre tarifaço de Donald Trump

discute com repórter ao justificar nova política econômica dos EUA

Confira outros assuntos:

Mais Lidas

Parimatch Cassino online