Brasília – Brasil – Lusimar Augustinho da Silva, 53 anos, ficou conhecida por seus vídeos de perseguição a pessoas no Distrito Federal. Publicados no TikTok, seus registros geraram repercussão e resultaram em acusações de racismo e difamação.
Além disso, a mulher tem um longo histórico de ações judiciais em vários estados brasileiros, incluindo Goiás, Distrito Federal, São Paulo e Rio Grande do Sul.
De acordo com o Metrópoles, Lusimar fugiu de um hospital psiquiátrico em 2007 e, desde então, tem sido alvo de diversas investigações.
Seu nome aparece em boletins de ocorrência relacionados a stalking e ameaças. Ela permanece foragida e é acusada de vários crimes.
Histórico de Processos e Acusações
A mulher, natural de Montes Claros de Goiás, tem um longo histórico de processos. Desde 2015, ela foi denunciada por ameaçar jornalistas e, em 2019, por fazer ameaças a estudantes de um colégio militar.
Os processos estão relacionados a acusações de perseguição, difamação e, mais recentemente, racismo. Em 2020, ela foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por discriminação racial, sendo ré em um processo que ainda não teve desfecho.
Fuga e Isolamento
Lusimar, que foi criada por seus avós após perder os pais ainda na infância, teve sua agressividade e comportamento isolado notados por familiares. Tentativas de internação em hospitais psiquiátricos não foram bem-sucedidas. Em 2007, ela fugiu do Hospital Psiquiátrico Casa de Eurípedes, em Goiânia, e foi dada como desaparecida. Sua presença na internet começou pouco depois, com a criação do blog “Blog Neutro”, que se tornou um espaço para suas publicações de teor agressivo e discriminatório.
Ameaças e Discursos Racistas
Além de suas perseguições, Lusimar ficou conhecida pelos discursos de ódio, com declarações racistas e homofóbicas. Em 2019, ela publicou em um vídeo que negros deveriam ser “removidos” de sua vida, algo que gerou revolta e levou à denúncia do Ministério Público. No mesmo ano, em outro incidente, ela se referiu de forma preconceituosa a um segurança de shopping, chamando-o de “negro demônio”.
Em 2016, seu blog fez apologia à Ku Klux Klan, organização supremacista, o que reforçou ainda mais sua imagem de agressora.
Dificuldades para Localização e Justiça
Apesar das diversas denúncias e processos em aberto, as autoridades têm enfrentado dificuldades em localizar Lusimar. Ela já foi identificada em 2019 em um posto de gasolina em Porto Alegre, mas não foi possível levá-la a julgamento. A mulher, que não responde a suas redes sociais ou a convites de interrogação, é apontada como uma pessoa com “transtorno mental” pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Fuga Contínua e Situação de Vulnerabilidade
Lusimar vive em situação de vulnerabilidade social. Ela já foi atendida pelo Centro Pop do Distrito Federal, um serviço voltado para pessoas em situação de rua. Apesar de apoio financeiro de seguidores, ela não tem acesso a programas públicos de assistência devido à falta de registro no cadastro único.
Entenda o Caso: Lusimar Augustinho e seu Impacto Legal e Social
- Quem é Lusimar Augustinho da Silva: Mulher com histórico de perseguições, ameaças e racismo.
- Processos e acusações: Enfrenta diversas ações judiciais por stalking, difamação e racismo.
- Fuga e isolamento: Fugiu de um hospital psiquiátrico e mantém presença na internet com discursos de ódio.
- Discursos de ódio: Já foi denunciada por racismo, homofobia e apologia à supremacia branca.
- Dificuldades para localizar: Foragida da justiça, é difícil de ser encontrada pelas autoridades.
- Situação vulnerável: Apesar de apoio online, vive em condição de vulnerabilidade social.