Violência doméstica

Mulher dispensa medida protetiva: "prefiro morrer do que viver sem ele"

Diante das evidências, agressor foi preso

Mão de homem prende mão de mulher com força
Foto: simplypsychology.org

Em Patos de Minas, interior de Minas Gerais, a Polícia Militar foi solicitada no domingo (04) em uma ocorrência de violência doméstica. Segundo testemunhas, a vítima, que não teve sua identidade revelada, teria chegado ao seu local de trabalho com machucados no braço esquerdo, informando ter sido agredida por seu companheiro.

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Os militares localizaram a mulher em sua residência, na presença do amásio. Ela declarou que o homem estava embriagado e confirmou que foi agredida fisicamente, fato recorrente na relação do casal.

Conforme a ocorrência, ela justifica não ter denunciado o agressor “porque ama ele demais e que não consegue viver sem a presença dele”. A vítima complementou afirmando “que prefere morrer do que viver sem a companhia dele.”

O homem, que também não teve a identidade revelada, alegou não ter agredido sua companheira e que, durante uma discussão entre o casal, ela caiu no chão. Ele foi preso por violência doméstica.

Após atendimento médico, foi confirmada a lesão no antebraço esquerdo da vítima, que se recusou a ir à delegacia solicitar medidas legais contra o agressor.

Agosto Lilás

Este tipo de ocorrência segue sendo registra pelo país, apesar de iniciativas como o Agosto Lilás, campanha de enfrentamento à violência doméstica contra a mulher que visa divulgar a Lei Maria da Penha.

Em caso de agressão, deve-se comunicar as autoridades competentes. O estado do Rio de Janeiro tem 137 unidades Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs). É possível fazer denúncias presencialmente, na internet e pelo número (61) 99610-0180, no WhatsApp. Para mais informações, clique aqui. Em caso de emergência, disque 190.