Andre Gimaranz segue carreira internacional

Andre Gimaranz - Foto: Elias Nogueira
Andre Gimaranz – Foto: Elias Nogueira

Formado na Berklee School, Andre Gimaranz, cantor, compositor e guitarrista, têm nas veias o rock, blues e jazz, é o que mostra em seu primeiro álbum autoral “Handmade”. O disco vem com a produção requintada de famoso baterista e produtor Kadu Menezes, lançado e com distribuição norte-americana muito bem elaborada, física e digital.

Rodeado pela música desde criança, Andre tem em seu progenitor total inspiração, o violonista e guitarrista nas décadas de 1950 e 1960 Sr. Antônio Carlos – seu principal incentivador e admirador. Seu pai iniciou a cria no jazz e na bossa. Na adolescência, André se enveredou pelo rock e blues e embriagou-se na fonte de bandas como Led Zeppelin, Pink Floyd, Deep Purple e Rush.

 

Na juventude mergulhou no rock nacional da década de 1980 e tocou em várias bandas independentes, e acabou decidindo aprimorar sua musicalidade nos EUA, onde foi estudar guitarra na Berklee School, em Boston. Assim, Andre ampliou seu leque de amizades artísticas, atuou como músico de estúdio durante todo o curso e se filiou à ASCAP (Sociedade americana dos compositores e autores), abrindo sua própria editora musical, a Flawless Imperfections, qual registrou todas as músicas do seu primeiro registro musical, o lançamento “Handmade”.

 

Atualmente, além de divulgar seu novo trabalho, Andre escreve músicas para programas de TV e cinema norte-americano.

Recentemente, no inicio do ano, Andre Gimaranz fez show (09 de janeiro) no Rio de Janeiro ao lado, do renomado e também guitarrista, Victor Biglione, antes de embarcar para os EUA, para mais uma apresentação (24 de janeiro) em Orlando.  

Inicio de carreira
– Pra mim, eu sempre fui músico. Toco vilão e guitarra desde muito jovem – toquei em todas as bandas do Grajaú e da Tijuca nos anos 1980. Ouço música o dia todo e não importa o que eu esteja fazendo. Então, pra mim, sempre fui um músico. Ser chamado assim por ofício demanda alguns requisitos pré-estabelecidos, por isso que sou músico mesmo, há uns 15 anos. Foi quando comecei estudar música seriamente e a atuar como session musician, nos EUA. Depois da Berklee, surgiram alguns convites, algumas bandas e muitas sessões, especialmente ligadas à música brasileira. Apesar de sempre ter gostado muito de jazz e do rock, Pink Floyd, Rush e Led Zeppelin e por ser brasileiro toquei muito tempo bossa-nova e samba-jazz nos EUA. Depois de um hiato de dois anos, aproximadamente, decidi que era hora de fazer uma coisa minha e iniciar o projeto do meu primeiro disco solo “’Handmade”, lançado em março de 2015, pela minha editora “Flawless Imperfections”, ASCAP. Toco guitarra, violão de aço, violão clássico e ukelele.

Músicos como: Kadu Menezes, Fernando Magalhães e Rodrigo Santos.
– A ideia de chamar esse pessoal partiu do Alexandre Chalom, um amigo em comum, que trabalhou na produção do Kid Abelha muitos anos. Ele me colocou em contato com o Kadu e aconteceu tudo certo.

Letras em Inglês
– Eu escrevo em inglês. Toda minha formação em teoria musical e composição, foi nos EUA, então ficou meio que automático pra mim.

“’Handmade”
faixa a faixa

Fearless
– É um rock com harmonia jazzística, com uma base rítmica que remete ao frevo.

Hard to Believe
– Um rock em 3/4 com influência flamenca. Curto e direto.

This Gift
– Releitura de uma balada do compositor irlandês Glen Hansard, ganhador do Oscar de melhor canção original em 2007 com ‘Falling Slowly”.

Even
– Balada folk tendo como estrela meu Martin 00-17 de 1942. Essa canção foi indicada para o IMEA Awards 2015 como canção adulto-contemporânea do ano pela Associação Internacional de Artes a Entretenimento da America (IMEA). O álbum “Handmade” também foi indicado como álbum do ano pelo IMEA.

Can’t Stand the Rain
– Blues-rock de influência californiana, numa releitura da balada soul de Ann Peebles.

Rise and Fall
– Outra balada folk, dessa vez com elementos jazzísticos, e uma influência da divisão rítmica da música brasileira.

For The Time Being
– Com certeza a canção mais jazzística do álbum, com destaque para os solos de guitarra e piano.

What now?
– Uma bossa-rock com um mistura de influências que vão desde Johnny Alf até Steely Dan.

Murder by Number
– A canção de humor-negro de Sting e Andy Summers ganha novos ares com guitarras em contraponto e solos distorcidos.

Zappa Goes Shopping
– Instrumental. Esta música está na trilha sonora do filme americano “Project 69” a ser lançado na primeira metade de 2016. Uma avalanche de guitarras (oito, no total), compõe a parede sonora desse rock intenso.