Belo Horizonte – O Aeroporto Internacional de Confins receberá nesta sexta-feira (24) o primeiro voo de deportados dos Estados Unidos durante a nova gestão de Donald Trump. A aeronave transportará 158 imigrantes. Segundo a Polícia Federal, o voo reflete a intensificação das políticas de deportação anunciadas pelo governo republicano.
A informação foi confirmada pela emissora NBC News, que acompanha de perto as ações voltadas à imigração. Este será o segundo voo do ano trazendo deportados para Belo Horizonte, o primeiro ocorreu sob o governo Joe Biden em janeiro, com 100 passageiros.
Mudança na abordagem imigratória dos EUA
Desde o início do mandato de Donald Trump, medidas mais rígidas na imigração foram implementadas. Entre elas, a retomada da política “Permaneça no México”, que obriga solicitantes de asilo a aguardarem fora dos EUA enquanto seus pedidos são analisados. Além disso, a construção do muro na fronteira com o México voltou a ser prioridade.
A porta-voz Karoline Leavitt declarou que o governo realizou “a maior operação de deportação em massa da história”, mencionando que 538 imigrantes, incluindo membros de gangues e suspeitos de terrorismo, foram presos.
Impactos no Brasil
A chegada do voo reacende o debate sobre as consequências das deportações para os brasileiros. Organizações de direitos humanos apontam que muitos retornam sem suporte governamental e enfrentam desafios para se reintegrar social e economicamente.
As decisões recentes de Trump, como a suspensão temporária da concessão de refúgios e a revogação de decretos que permitiam a reunificação familiar, têm impacto direto sobre brasileiros e outros imigrantes em situação vulnerável.
Entenda as políticas imigratórias de Trump
- Política “Permaneça no México”: Exige que solicitantes de asilo aguardem fora dos EUA.
- Construção do muro: Retomada da obra na fronteira EUA-México.
- Deportações em massa: Mais de 500 imigrantes detidos desde o início do mandato.
- Suspensão de refúgios: Concessão de refúgio interrompida por quatro meses.
- Revogação de medidas de Biden: Fim de decretos que priorizavam reunificação familiar.
