Uma mulher de 39 anos foi presa na terça-feira (6) e não teve a sua identidade revelada. A ocorrência foi registrada em Argirita, no interior de Minas Gerais. A suspeita teria oferecido cestas básicas para que as pessoas mudassem o seu domicílio eleitoral.
O Ministério Público solicitou a investigação do caso de alistamento fraudulento em abril. Conforme apuração da Polícia Civil, a suspeita recrutaria moradores de Leopoldina para que eles transferissem seus títulos para Argirita. A estratégia era a seguinte: os eleitores usariam cartões de vacinação com endereços falsos para fazer a mudança de domicílio eleitoral em troca de cestas básicas.
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Ciente da investigação, a suspeita procurou as testemunhas e solicitou que elas mudassem seus depoimentos. Em troca de dinheiro, ela também tentou tirar de circulação os celulares dos envolvidos, onde estariam arquivadas conversas que pudessem ser usadas como provas do crime.
A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços da mulher e de outros três suspeitos. Conforme noticiado pela Rádio Itatiaia, não foi informado o candidato ou partido político para quem a mulher trabalhava.