VÍDEO – População invade delegacia e lincha acusado de estuprar e matar bebê

Forças de segurança não conseguiram conter a multidão

Fernando Ringel
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Os crimes bárbaros foram cometidos na quinta-feira (18), em Jutaí, interior do Amazonas, a 630 quilômetros de Manaus. Conforme nota da Polícia Civil, uma mulher foi à delegacia e informou que sua filha, identificada como Layla Vitória, de 1 ano e 7 meses, estava desaparecida desde a noite de quarta-feira. A vítima foi vista pela última vez dormindo em uma embarcação atracada no porto do município.

Foram iniciadas as investigações, com a análise de câmeras de segurança e o levantamento de evidências por meio de depoimentos. Segundo a polícia, o autor se apresentou espontaneamente à delegacia. Ele confessou o estupro e o homicídio da menina. Populares filmaram a reação da mãe ao ser informada sobre a morte do bebê (confira abaixo).

A notícia se espalhou pela comunidade e populares se aglomeraram ao redor da delegacia. Segundo o portal A Crítica, apesar dos esforços da Polícia Civil, Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal (GCM), o prédio foi invadido. Durante o interrogatório com o autor, ele foi pego pela população, retirado do local e espancado até ficar inconsciente.


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Cenas de terror

Enfurecida, a multidão ateou fogo no acusado pelo estupro e homicídio. Enquanto o corpo era consumido pelas chamas, ele continuou sendo espancado. A polícia tentou, mas não conseguiu conter a barbárie. Ainda segundo o portal A Crítica, há informações de que tentaram matar também a delegada Mariane Menezes.

Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Bruno Fraga, as Forças de Segurança já estão identificando os responsáveis pelo linchamento. Contudo, ainda não há informações se o corpo da pequena Layla Vitória foi encontrado.

Na manhã desta sexta-feira (20), tropas da Polícia Civil e Militar devem chegar ao município. Uma equipe da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM) foi enviada para reforçar a segurança. O secretário de Segurança Pública, coronel Vinícius Almeida, também enviou peritos para auxiliar nas investigações.

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