Taryn revisita as grandes divas em show no Dolores Club

Nova casa de música da Lapa, dedicada à Bossa Nova, ao jazz e à MPB, o Dolores Club recebe nesta quinta-feira, dia 12 de maio, às 21h, a cantora e atriz Taryn. No palco, ela fará uma homenagem às grandes divas do jazz e do cinema, como Billie Holiday, Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Marilyn Monroe e Julie London, entre outras. O repertório inclui standards do jazz e dos blues, costurados por histórias e momentos icônicos das artistas.

Em seus shows, Taryn une uma performance vocal vigorosa à estética das atrizes do cinema clássico de Hollywood das décadas de 40 e 50. Nos últimos anos, alcançou destaque como a maior intérprete feminina de jazz & blues do Brasil. Escalada anualmente em grandes festivais do gênero, é sempre acompanhada por renomados instrumentistas.

Taryn é a quinta geração família Szpilman, composta por grandes músicos e maestros. O tio-avô, Wladislaw Szpilman, teve a vida retratada no filme “O pianista”, de Roman Polanski. O avô, Waldemar Szpilman, foi parceiro de Heitor Villa Lobos. Já o pai, Marcos Szpilman, é maestro-fundador da Rio Jazz Orchestra, big band pioneira do Jazz no Brasil.

Taryn
Taryn

Dolores Club

Inaugurada no dia 5 de maio, o Dolores Club é o novo espaço de música do Grupo Scenarium e funciona num salão anexo ao Rio Scenarium, mas com entrada individual. O nome que batiza o local é uma referência à cantora Dolores Duran, mas também a Dolores Quintão, tia de Plínio Fróes, empresário à frente do estabelecimento junto com Nelson Torzecki, e um dos principais articuladores da revitalização da Lapa nos anos 90.

O salão, onde décadas atrás funcionou a gafieira Humaitá Atlético Clube, foi reformado em 2002 e guarda a aura de outra grande artista brasileira, a cantora Emilinha Borba, que se apresentou no local e cujo retrato emoldurava uma das paredes. Para o novo empreendimento, Fróes investiu numa decoração temática. Cartões-postais românticos antigos e capas de disco da Bossa Nova agora fazem parte da ambientação. O espaço conta também com um armário art déco, usado em navios, com roupas de Emilinha Borba e da cantora Adelaide Chiozzo. Os vestuários foram cedidos anos atrás ao Rio Scenarium, mas nunca foram expostos.

No lounge, a grande atração é um piano de cauda adquirido da mansão da Urca de Abrahm Jabour, um dos maiores exportadores de café do mundo nos anos 50. O instrumento foi muito utilizado em apresentações de Elis Regina durante os famosos saraus organizados no local. Para que se possa admirar a beleza de seu mecanismo, ele conta com um tampo de vidro e iluminação interna.

Gastronomia

No Dolores Club, a gastronomia também acompanha o clima da era de ouro do jazz O cardápio inclui quatro pratos típicos das culinárias Creoula e Cajun, servidas em New Orleans, nos Estados Unidos, cidade onde o jazz nasceu. Mas todos foram adaptados aos costumes e ao paladar dos brasileiros. Um deles é o Jambalaya a Dolores (R$ 69), uma paelha de frutos do mar com acento Cajun. Outra opção é o La Creole à Billie Holiday (R$ 63),um filé de peixe marinado na cachaça envelhecida com limão galego grelhado ao molho cremoso de caju. É servido com arroz molhado com polpa de tomates frescos, mini cubinhos de legumes frescos temperados e levemente apimentadosTem ainda o Colombo a Peggy Lee (R$ 59), um picadinho ao molho Cabernet, servido com arroz branco, ovo poché, farofinha de sementes, banana assada e batatas fritas rústicas na manteiga de estragão. Por fim, a Pasta Manhatan (R$ 42) é um rigatone à putanesca com acento cajun.

Para os veganos, as opções são: Biryani de cogumelos (R$ 43), uma caponata de legumes no forno ao azeite extravirgem, batatas em lâminas salteadas com alho-poró aos três cogumelos (shiitake, shimeji e Paris) laminados. Servido com farofinha com crocantes de amendoim. E Salada Nara Leão (R$ 41) – Salada da casa com tirinhas grelhadas de peito de frango, alface americana, rúcula, tomate-cereja, palmito, tirinhas de manga, lascas de parmesão e crouton.

Para quem desejar apenas petiscar, algumas das opções são: Accras à New Orleans (R$ 60) – lâminas de bacalhau empanadas com salsinha, cebolinha e tabasco green. Tartar de salmão à New Jersey (R$ 63) – Tartar de salmão com cream cheese e cebolinha. Catibias à brasileira (R$ 37) – Oitounidades de croquetinhos de carne com tempero creole ao gorgonzola empanados com panko. Pastelitos San Diego (R$ 39) – Mini pastéis de camarão ao catupiry 8uni. Bruschetta Veneta (R$ 35) – Seis unidades das tradicionais brusquetas italianas com a influência da cozinha de New Orleans. Batatas Fritas Rústicas (R$ 35) – batatas com páprica e pepper. De sobremesa, a casa oferece srudel de maçã com sorvete de nata (R$ 23), sorvete de queijo com goiabada (R$ 22) e torta mousse com sorvete (R$ 23).

O ambiente tem, ainda, um clube de uísque dedicado aos apreciadores da bebida. Numa antiga vitrine de farmácia dos anos 1900, ficarão expostas garrafas de 12, 15 e 18 anos. O cliente poderá comprar uma delas, deixá-la guardada na casa e continuar bebendo em outros dias. A garrafa será identificada com o nome do dono.

Com 450m² e capacidade para 120 pessoas, o Dolores Club funcionará a partir das 19h. Os shows começam às 21h. Quem quiser, poderá esticar a noite no Rio Scenarium, por meio de um acesso interno. O ingresso custa R$ 30, pelo Lets.Events (https://lets.events/e/taryn-canta-divas-do-jaz-e-do-cinema). Na bilheteria, R$ 50. Lista amiga, R$ 25.

Para consolidar o novo espaço, os sócios Plínio Fróes e Nelson Torzecki convidaram Mônica Silva, CEO do Palcos do Rio, para ser a produtora musical do Dolores Club. Ela, que também é filha de uma Dolores, é parceira do projeto e convidará artistas para shows memoráveis.

SERVIÇO:

Dolores Club

Rua do Lavradio, 10, Lapa, Rio de Janeiro.

Funcionamento: somente às quintas-feiras

Horário de abertura: 19h

Shows: 21h

Sem hora para acabar

Local com acessibilidade.

Capacidade: 120 pessoas

Área do Salão: 450 metros quadrados

Entrada: R$ 30 (Lets.Events – https://lets.events/e/taryn-canta-divas-do-jaz-e-do-cinema); R$ 50 (na hora); e R$ 25 (lista amiga)