Queda no desmatamento da Amazônia é alento, mas situação do Cerrado preocupa

O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, de 31% entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)

O IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) vê com alento a redução no desmatamento na Amazônia, de 31% entre janeiro e maio deste ano, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). O resultado, aliado ao aumento das multas, embargos, apreensão e destruição de equipamentos, demonstra sinais claros de retomada do país das políticas de preservação do meio ambiente.

Causa preocupação, no entanto, os números de devastação do Cerrado: crescimento de 35% no cinco primeiros meses – 83% apenas em maio.

É necessário olhar de forma mais minuciosa para o bioma, que é berço das águas e que vem sendo duramente atacado por ações criminosas e tem sua área desmatada num ritmo acelerado, além de ter aumento na concessão de autorizações para o chamado desmatamento legal, que favorecem a manutenção de um cenário negativo.

Num mundo em aquecimento, com chuvas sendo alteradas, não podemos prescindir de nenhuma árvore mais.