Anomalia Magnética

Anomalia Magnética no Atlântico Sul aumenta sobre o Brasil e preocupa especialistas

Relatório dos EUA aponta crescimento e movimento da Anomalia Magnética do Atlântico Sul, afetando o sul e sudeste do Brasil.

Ilustração da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) no sul e sudeste do Brasil.
Ilustração da Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) no sul e sudeste do Brasil.

Washington – A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS), que abrange o sul e o sudeste do Brasil, está em crescimento e movimento, conforme relatório recente do governo dos Estados Unidos. A anomalia, onde a magnetosfera da Terra é mais fraca, está se aprofundando e deslocando-se para o oeste.


O que você precisa saber:

  • Localização: Sul e sudeste do Brasil, no Oceano Atlântico Sul.
  • Crescimento: A anomalia aumentou cerca de 5%.
  • Impactos: Danos potenciais a satélites e obstrução da propagação de ondas de rádio.
  • Monitoramento: Realizado pelo World Magnetic Model (WMM) e comparado com dados da Agência Espacial Europeia (ESA) de 2019.

Crescimento e Movimento da AMAS

O relatório dos Estados Unidos destaca que a Anomalia Magnética do Atlântico Sul (AMAS) está se aprofundando e movendo-se para o oeste, com um aumento de aproximadamente 5%. Este fenômeno ocorre em uma região onde a magnetosfera da Terra é mais fraca, o que pode levar a danos por radiação nos satélites que passam pela área.

Impactos Potenciais

A AMAS pode causar danos significativos aos satélites devido à radiação excessiva. Além disso, a anomalia pode obstruir a propagação das ondas de rádio, afetando comunicações e outras tecnologias dependentes dessas ondas.

Monitoramento e Precisão

Agências governamentais internacionais que compõem o World Magnetic Model (WMM) monitoram continuamente a AMAS. Os dados mais recentes foram comparados com informações coletadas pela Agência Espacial Europeia (ESA) em 2019, que confirmaram a precisão dos modelos atuais.