Com a presença da ministra Cármen Lúcia no programa “Mais Você”, com a apresentadora Ana Maria Braga, na manhã desta terça-feira (1), o tema da conversa girou em torno das eleições municipais, que ocorrem no próximo domingo (6).
Durante o bate-papo, a ministra do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) compartilhou sua visão sobre a importância do voto e a participação do cidadão no processo democrático.
Cármen Lúcia também abordou a necessidade de representação feminina na política. Em um relato sobre sua rotina, a ministra destacou a sobrecarga de trabalho em períodos eleitorais.
Cármen Lúcia foi recebida com café e pão de queijo, alimentos que remetem às suas raízes mineiras. Em sua fala, a ministra enfatizou o papel fundamental do cidadão na hora do voto, destacando a importância da participação de todos.
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“Aqui tem uma fartura, uma beleza de se mostrar, nós queremos o Brasil desse jeito, com essa mesa para todo brasileiro. Meu sonho é que isso aconteça. O seu papel, o seu programa, de conversar com as pessoas no coração da cidadania, no nascedouro da cidadania, tem uma importância”, afirmou.
Em relação às eleições, a ministra observou que a participação ativa da população é crucial: “Realmente, numa véspera de eleição poder ter a sua palavra de chamamento, de convite para que todo mundo vote…”, ressaltou.
“Nós somos os protagonistas da nossa história e da história do Brasil. E nós fazemos isso na cabine, sozinhos“
Cármen Lúcia, Ministra do STF
Além disso, Cármen Lúcia abordou a representatividade feminina na política, comentando sobre a baixa presença de mulheres em cargos públicos.
“Nós temos uma das piores representações, em termos de legislativo. Eu dou um exemplo: Minas Gerais tem 853 municípios e quase um terço não tem nenhuma mulher nem na Câmara Municipal, não tem nenhuma vereadora. Há nos 853 municípios uma única mulher negra prefeita”, alertou.
Ana questionou a ministra sobre sua rotina de trabalho, especialmente em períodos eleitorais. Cármen Lúcia descreveu os dias como intensos, mencionando a carga de trabalho elevada.
“O ministro do Supremo, que está no cargo também de ministro do Tribunal Superior Eleitoral, acumula funções. Somos poucos a receber processos e, por isso, temos uma sobrecarga de trabalho”, explicou.
A ministra também comentou sobre a falta de uma rotina fixa: “Não tenho uma rotina muito certa, mas é isso”. Ana Maria, brincando, interrompeu: “Você fugiu da minha pergunta…” Ao que Cármen Lúcia respondeu: “Qual a minha rotina? Mas eu não tenho! Eu desviei, não fugi. Saio do trabalho, às vezes passo no supermercado e vou para casa”.
