Cinemateca faz homenagem no Rio ao documentarista Eduardo Coutinho, que completaria 90 anos

O cineasta Eduardo Coutinho completaria 90 anos na próxima quinta-feira (11). Por isso, a Cinemateca do MAM, que fica no Aterro do Flamengo, no centro do Rio de Janeiro, fará uma retrospectiva de sua filmografia, dos primeiros filmes de ficção aos documentários em que inovou na linguagem audiovisual.

Autor de “Cabra marcado para morrer” (1964/1984), o documentário que aparece nas listas dos melhores filmes brasileiros de todos os tempos e é considerado uma obra-prima, Coutinho, que morreu em 2014, dirigiu importantes filmes também entre final dos anos 1990 até os anos 2000, como “Peões”, “Santo Forte”, “Babilônia”, Edifício Master” e “Jogo de cena”, entre outros. 

Na próxima terça-feira (9), a Cinemateca do MAM promove duas sessões de filmes de Coutinho. Às 18h30, serão exibidos “Theodorico, imperador do sertão”, de 1978, com 49 minutos. Na sequência, vem “Boca de lixo”, de 1993, com 50 minutos de duração. Em seguida, André Parente e Ruy Gardnier debatem, presencialmente, a obra do cineasta.

Já na quinta-feira (11), a mesa “Eduardo Coutinho 90 anos”, terá a participação de Pedro Coutinho, filho do cineastas, dos críticos Eduardo Escorel, Carlos Alberto Mattos e Kamilla Medeiros. O debate, que começa às 20h, terá transmissão ao vivo no YouTube e Facebook do MAM Rio, no link www.youtube.com/@MAMRio.

Mais homenagens

As nove décadas do diretor também serão lembradas pelo clube CinePUC, dos alunos do curso de cinema da PUC-Rio. Assim como no MAM, as sessões do CinePUC são gratuitas e vão mostrar ao público quatro longas e dois média-metragens de Coutinho. São eles: Dia 9: “Santa Marta” e “Boca de Lixo”; dia 16: “Babilônia 2000”; dia 23: “As canções”; e dia 30 é a vez de “Jogo de cena”. “Cabra marcado” abriu a mostra no último dia 2.

Todas as sessões do CinePUC são gratuitas e ocorrem às terças-feiras, às 19h30, no Estação NET Gávea.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Eduardo Miranda