Perrengue

Por segurança, Deolane Bezerra passa a noite em cela isolada de presídio

Ela havia sido beneficiada por ser mãe de uma menina de 8 anos, mas descumpriu condições impostas pela Justiça

Deolane Bezerra - (crédito: Redes Sociais )
Deolane Bezerra - (crédito: Redes Sociais )

Presa em operação que apura suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, a influenciadora Deolane Bezerra passou a noite na Colônia Penal Feminina, em Buíque, Pernambuco, a 275 quilômetros de Recife. Populares aguardavam sua chegada em frente ao presídio, na noite de terça-feira (10).

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O local é conhecido por abrigar duas mulheres – conhecidas como as “Canibais de Garanhuns” – condenadas por matar e vender carne humana dentro de salgados. Conforme nota da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco (Seap-PE), Deolane está em uma cela reservada para resguardar sua integridade física. Como o processo tramita em segredo de justiça, a Seap informou que não repassará mais informações sobre o caso ou a prisão da empresária.

Entenda o caso

Conforme noticiou o Diário Carioca, a prisão domiciliar da influenciadora foi revogada no início da tarde de terça-feira. Ela chegou às 13h00 ao Fórum Rodolfo Aureliano, em Recife, para cumprir trâmites legais sobre o processo e foi informada sobre a nova decisão da Justiça.

Segundo informações da TV Globo, a reviravolta foi motivada porque Deolane descumpriu medidas cautelares. Pelas regras do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a influenciadora não deveria se pronunciar publicamente por meio de redes sociais, da imprensa e outros meios. Contudo, após deixar a penitenciária na segunda-feira (09), ela afirmou ter sido silenciada pela Justiça.

Após a revogação da prisão domiciliar, ela fez novo exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) e voltou para a Colônia Penal Feminina do Recife.


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Por que ela estava no regime domiciliar?

Em função do artigo 318A do Código de Processo Penal, a influenciadora foi beneficiada por uma decisão tomada anteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2018, houve a substituição da prisão preventiva por domiciliar quando a mulher for gestante, lactante ou mães de crianças de até 12 anos. No caso, Deolane é mãe de uma menina de 8 anos.

Ela permaneceria em prisão domiciliar com base nessa decisão, desde que permanecesse em seu domicílio durante todos os dias da semana, não mantivesse contato com outros investigados no processo, além de não se pronunciasse publicamente sobre o assunto.

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