Festival do Rio homenageia grandes nomes do Cinema Brasileiro

O Festival do Rio prestará uma homenagem especial ao cinema brasileiro, celebrando os 50 anos de Iracema, uma Transa Amazônica. Na mostra Clássicos Restaurados, quatro títulos que marcaram a história da cinematografia nacional serão exibidos em versões restauradas em 4K. A sessão de Iracema contará com a presença dos diretores Jorge Bodansky e Orlando Senna.

Além de Iracema, o festival trará de volta o filme Brincando nos Campos do Senhor, de Hector Babenco, em uma homenagem ao cineasta argentino naturalizado brasileiro. O longa, filmado na Amazônia em 1991, será exibido na programação.

A obra Um é Pouco, Dois é Bom, de Odilon Lopez, também fará parte da mostra, sendo o filme de abertura do programa Berlinale Talents Rio. Após a exibição, haverá um debate sobre preservação audiovisual, além de uma homenagem ao Professor João Luiz Vieira, do curso de Cinema da Universidade Federal Fluminense.

A comédia Capitão Bandeira contra Dr. Moura Brasil, de Antônio Calmon, completa a seleção de Clássicos Restaurados, com uma homenagem a Hugo Carvana, co-roteirista do filme.

Na parceria com a Cinemateca Brasileira, a mostra A Cinemateca é Brasileira: Resistências Cinematográficas apresentará quatro títulos: A Opinião Pública (1967), de Arnaldo Jabor; Greve (1979), de João Batista de Andrade; Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman; e O Que é Isso, Companheiro? (1997), de Bruno Barreto, em homenagem aos 60 anos da produtora LC Barreto.

O festival também homenageará Ruy Guerra, com a primeira exibição em sala de cinema do filme Aos Pedaços, lançado em 2020. Ziraldo será homenageado pelo Laboratório Universitário de Preservação Audiovisual da UFF, com uma sessão especial que apresentará um panorama de animações publicitárias e institucionais.

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A programação do Festival do Rio inclui ainda a Première Brasil, que trará uma seleção especial do Programa Geração, com quatro longas e quatro curtas voltados ao público infanto-juvenil.