Berlim – O longa brasileiro “O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, conquistou o Urso de Prata do Grande Prêmio do Júri neste sábado (22). O prêmio é um dos mais importantes do Festival de Cinema de Berlim, ficando atrás apenas do Urso de Ouro, que este ano foi para o filme norueguês “Drommer”, de Dag Johan Haugerud.
Reconhecimento internacional
O longa brasileiro também recebeu dois prêmios concedidos por júris independentes do festival. O primeiro foi o prêmio de melhor filme da competição pelo júri ecumênico. O segundo veio do júri dos leitores do Berliner Morgenpost, um dos mais tradicionais jornais da Alemanha.
“Estou muito feliz de estar aqui e venho de um país onde enfrentamos o desafio de aceitar diferentes perspectivas e religiões. Fico emocionado de ver todos juntos pelo cinema, pela arte e pela diversidade”, disse Mascaro ao receber o prêmio do júri ecumênico.
História e elenco de ‘O Último Azul’
O filme é uma coprodução entre Brasil, México, Chile e Holanda e narra a trajetória de Teresa, uma mulher de 77 anos que viveu toda a sua vida em uma pequena cidade industrial na Amazônia. Um dia, ela recebe uma ordem oficial para se mudar para uma colônia de idosos, mas recusa-se a aceitar o destino imposto. Em vez disso, embarca em uma jornada transformadora pelos rios amazônicos, determinada a realizar um último desejo antes que sua liberdade lhe seja tirada.
O elenco conta com nomes como Denise Weinberg, Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás, Adanilo, Rosa Malagueta, Clarissa Pinheiro e Dimas Mendonça.
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Prêmio do público
O diretor destacou a importância do reconhecimento do público ao vencer o prêmio dos leitores do Berliner Morgenpost. “É muito especial ter esse feedback de entusiastas e amantes do cinema. Isso faz nosso filme ganhar vida”, disse Mascaro.