Evaristo Costa afirmou que perdeu mais de 22kg em três semanas durante uma entrevista ao PodCringe, na última quinta-feira (26). O jornalista, diagnosticado com Doença de Crohn, falou sobre seu estado de saúde e os desafios enfrentados. “Me sinto definhando, é como eu explico ao médico. Todos os dias eu me sinto definhando”, relatou.
O jornalista revelou que seu peso chegou a 99kg devido ao uso de corticoides, que causam inchaço.
“Os médicos chegaram à conclusão de que o corticoide não faz efeito em mim, além de deixar o Crohn estabilizado”, comentou.
Ele atribuiu a perda repentina de peso ao corte do uso de medicamentos com corticoides, que são utilizados para reduzir a inflamação do corpo.
“Perco meio quilo por dia. Posso comer qualquer coisa, mas não para dentro de mim. A alimentação não para dentro de mim. Ela não me dá os nutrientes que eu preciso. Estou sempre com a imunidade baixa”
Evaristo Costa, jornalista
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O apresentador enfatizou que o emagrecimento não é saudável e que sua saúde está desregulada. “Estou há um ano em crise. Descobri em 2021, ela (a doença) deu uma estabilizada, mas voltou agora”, acrescentou.
O jornalista mencionou que está em busca da remissão da doença, o que indica um esforço contínuo para controlar a condição.
Ele também recordou o período em que esteve na UTI, em janeiro, devido a uma infecção. A internação foi motivada por uma sepse, resultante da baixa imunidade que enfrenta.
O que é a Doença de Crohn
A Doença de Crohn é uma condição inflamatória crônica que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus, embora seja mais comum no intestino delgado e no cólon.
A causa exata da doença ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que fatores genéticos, ambientais e imunológicos possam contribuir para seu desenvolvimento.
O sistema imunológico, por motivos ainda não completamente elucidados, ataca partes saudáveis do intestino, resultando em inflamação persistente. Embora qualquer pessoa possa ser diagnosticada com a Doença de Crohn, a maioria dos casos ocorre entre os 20 e 30 anos, sendo mais frequente em indivíduos com histórico familiar da doença.