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Axl Rose levanta bandeira Palestina e pede fim do massacre durante show do Guns N’ Roses

O vocalista Axl Rose, líder do Guns N’ Roses, fez um pedido público pelo fim da guerra na Palestina durante o show da banda em Bogotá, na Colômbia, na noite de terça-feira (7). O gesto, ocorrido enquanto o grupo tocava “Civil War”, emocionou o público e transformou o momento em um protesto simbólico contra a violência e a destruição provocadas por conflitos armados.


Axl Rose ergue bandeira palestina e emociona fãs

Durante a canção, Axl ergueu a bandeira da Palestina e declarou: “Eu não preciso da sua guerra civil”, frase que ecoa o refrão da música e sintetiza uma mensagem de paz. O público respondeu com aplausos e gritos de apoio. Em seguida, o cantor entregou a bandeira à equipe do Guns N’ Roses para que fosse autografada por todos os integrantes, prometendo devolvê-la ao fã que a entregou no palco.

O show ocorreu em meio a incertezas: as autoridades colombianas autorizaram o evento apenas três dias antes da data prevista, após semanas de impasse burocrático. Mesmo assim, a apresentação foi marcada por energia, emoção e homenagens. Além do gesto em apoio ao povo palestino, a banda prestou tributo a Ozzy Osbourne, morto em julho, com versões de “Never Say Die” e “Sabbath Bloody Sabbath”, clássicos do Black Sabbath.


Turnê latino-americana e passagem pelo Brasil

A apresentação faz parte da turnê “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things”, que segue por Chile, Argentina, Peru, México e Brasil. No país, o Guns N’ Roses fará shows em Florianópolis, São Paulo, Curitiba, Cuiabá e Brasília.

Com quase quatro décadas de estrada, a banda mantém sua relevância mundial ao combinar performance vigorosa e engajamento político. O gesto de Axl Rose em defesa da Palestina reforça o papel histórico do rock como voz de contestação e solidariedade em momentos de crise internacional.

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Dois anos do massacre em Gaza

O pedido de paz ocorre justamente quando o conflito em Gaza completa dois anos. Os ataques de Israel começaram em 7 de outubro de 2023, após ofensiva do Hamas que matou cerca de 1.200 pessoas e fez 251 reféns, dos quais 48 permanecem em cativeiro, segundo fontes internacionais.

A resposta israelense, marcada por operações militares de grande escala, já resultou em mais de 67 mil mortes, incluindo 150 crianças vítimas de fome, e 169 mil feridos, conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas.

De acordo com o Unicef, cerca de 1,9 milhão de palestinos — o equivalente a 90% da população da faixa de Gaza — foram deslocados. Entre eles, 40 mil crianças perderam um ou ambos os pais, e entre 3 mil e 4 mil sofreram amputações. O órgão também estima que 658 mil crianças e 87 mil universitários estão sem acesso à educação devido à destruição de escolas e ao uso dos prédios como abrigos.

“A situação humanitária é catastrófica. Milhares de crianças estão em risco imediato de fome e doenças”, alertou o Unicef, em comunicado recente.


Colapso humanitário e bloqueio israelense

O sistema de saúde de Gaza entrou em colapso: 22 dos 36 hospitais da região fecharam completamente, e os 14 restantes operam de forma precária, com falta de medicamentos, equipamentos e combustível. O bloqueio parcial imposto por Israel agrava o quadro de desabastecimento e impede o acesso a ajuda humanitária.

Enquanto isso, cerca de 100 mil israelenses também foram deslocados de suas casas em áreas de fronteira devido aos ataques. O cenário de destruição e sofrimento coletivo levou artistas, líderes religiosos e organizações internacionais a renovar apelos por um cessar-fogo imediato.

O gesto de Axl Rose, embora simbólico, ecoa um sentimento global de exaustão com a violência e reitera a força da cultura como instrumento de empatia e resistência.

JR Vital
JR Vitalhttps://diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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