Orquestra Rio Villarmônica tem celebração dupla no Dia da Música Clássica

Para celebrar o Dia Nacional da Música Clássica e o aniversário de Nascimento de Villa-Lobos (1887-1959), a Orquestra Rio Villarmônica não faz por menos: vai de dose dupla! Sábado, dia 4 de março, às 19 horas no Teatro de Câmara da Cidade das Artes Bibi Ferreira, e domingo, dia 5 de março, às 16 horas na Sala Cecília Meireles. No repertório, peças que vão falar direto ao coração do público… Com especial protagonismo para o saxofone e para o fagote, tudo sob a direção artística e regência do maestro Tobias Volkmann.

Olha só o programa: começamos com “Ciranda das sete notas”, com Jeferson Souza no fagote. Em seguida, “Fantasia para saxofone soprano e pequena orquestra”, e o protagonismo passa para o saxofone de Pedro Bittencourt. Dali vamos para o fabuloso Choros nº 5, “Alma Brasileira”, com arranjo para violino solista e cordas de Mateus Araujo.

Segundo o maestro, “Ciranda das Sete Notas para fagote e orquestra de cordas, e Fantasia para Saxofone Soprano e Pequena Orquestra são duas das poucas obras que Villa-Lobos escreveu para pequenas formações orquestrais. Geralmente suas obras são para grandes grupos de 70 músicos ou mais, com instrumentação exuberante e um grande naipe de percussão com instrumentos brasileiros. Villa gostava de escrever concertos para solistas pouco usuais (também escreveu um concerto para harmônica e o seu querido violão).”

Em seguida chamamos ao palco a presença luminosa de Bach, com a Suíte orquestral nº 3 em ré maior e a Suíte orquestral nº 2 em si menor. Só temas lindos!

“Johann Sebastian Bach, compositor considerado fonte inesgotável de inspiração por Villa-Lobos, tem obras icônicas justamente para estas formações menores: as Suítes Orquestrais. A Suíte nº 2 é também para um sopro solista – a flauta, nada incomum – e tem um dos movimentos mais conhecidos do repertório, a Badinerie, que foi até toque de celular!”, pontua o maestro Tobias Volkmann, a   crescentando que estas obras são perfeitas para espaços menores como o Teatro de Câmara da Cidade das Artes Bibi Ferreira e a Sala Cecília Meireles.