CCJF promove o VI Encontro Mulher, Poder e Democracia

CCJF promove o VI Encontro Mulher, Poder e Democracia

O Centro Cultural Justiça Federal tem o prazer e a honra de, mais uma vez, promover o Encontro Mulher, Poder e Democracia, em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres. O tema deste VI Encontro é Tempo de Reconstruir. Veremos o olhar feminino em peças (mostra Mulheres em Cena), filmes (mostra Mulheres em Tela), Slam de poesias, leitura dramática, espetáculos de música e mesas de debates. Representantes de várias áreas debaterão sobre as perspectivas do novo ciclo que se inicia com as mudanças no cenário político, econômico e social brasileiro.
O evento acontece de 4 a 30 de março, das 10h às 21h. Os debates serão transmitidos pela plataforma do YouTube do CCJF.

Não perca! A história do empoderamento feminino é de interesse de todos nós.

Confira abaixo os detalhes das atividades programadas.

A programação completa e atualizada pode ser acessada pelo site do CCJF:

Home

Centro Cultural Justiça Federal – CCJF

Endereço: Avenida Rio Branco nº 241, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Horário de funcionamento: de terça a domingo das 11h às 19h

MESAS DE DEBATES

Dia 7 de março

10h

Mesa de abertura

Simone Schreiber
Desembargadora Federal do TRF2, Professora de Direito Processual Penal da UNIRIO e Diretora-Geral do CCJF
Daniela Pfeiffer
Mestre em Comunicação Social pela PUC-Rio, Professora de Cinema na Facha e Espm e Diretora-Executiva do CCJF
Carmen Silvia Lima de Arruda
Desembargadora Federal do TRF2, Doutora em Sociologia e Direito pela UFF e em Direito Público pela Universidade de Pavia – IT
11h

Mesa Arte por mulheres

Conceição Gomes
Jornalista e Produtora Cultural
Miriam Halfim
Acadêmica e Dramaturga
Isabel Sanson Portella
Museóloga e crítica de arte
Elaine Pauvolid Hamburger
Diretora da Divisão de Cultura do CCJF

Dia 14 de março

11h

Mesa Mulheres em cena

Lucília de Assis
autora e atriz
Jussilene Santana
atriz e dramaturga
Elaine Pauvolid Hamburger
Diretora da Divisão de Cultura do CCJF
Dia 28 de março

11h

Mesa Mulheres em situação de Rua

Esmeraldina de Souza
Ex População de Rua
Rachel Silva
Produtora do documentário Eu moro em qualquer lugar
Cátia Bueno
Voluntária do Projeto Yoga de Rua
Dia 21 de março

11h

Mesa O sistema penal e a mulher trans

Lucilene Gomes
Advogada e consultora de Direito Penal e Execução Penal e Coordenadora Jurídica da Elas Existem – Mulheres Encarceradas
Lohana Carla
Mulher travesti, idealizadora do projeto Instituto Trans da Maré, Coordenadora da Casa Nem e Suplente no Conselho Estadual LGBT
Elaine Pauvolid Hamburger – mediadora
Diretora da Divisão de Cultura do CCJF

Mulheres que tecem

Período: 4 de março
Horário: 19h

Classificação indicativa: livre

Valor: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia)

Local: Teatro

Espetáculo em formato de teatro musical – contação de histórias, Mulheres que tecem traz música, poemas e contos cantados e interpretados pela atriz e cantora Elvira Helena. Os contos foram escolhidos por seu conteúdo simbólico de como tecemos as nossas vidas

Cora do Rio Vermelho

Período: 24, 25 e 26 de março

Horário: 19h

Público-alvo: estudantes e professores do Ensino Médio das redes públicas e privadas, bibliotecários, escritores, artistas, mulheres-artistas, idosos, adultos, admiradores da obra de Cora Coralina, deficientes auditivos e público em geral.

Classificação indicativa 12 anos

Valor: R$ 50,00*
*desconto: lista amiga

Local: Teatro

“Cora do Rio Vermelho” faz um passeio pela vida e a obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina. O monólogo com Raquel Penner reúne textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira. Com dramaturgia de Leonardo Simões e direção de Isaac Bernat, a peça reúne teatro, literatura e educação, representando a multiplicidade de Cora Coralina e o diálogo entre diferentes linguagens.

Não peça

Período: 17, 18 e 19 de março
Horário:18h

Público-alvo: artistas, atores e todos os interessados em teatro.

Classificação indicativa: 10 anos

Valor: R$ 50,00 (R$ 25,00 meia)

Local: teatro

Neste monólogo, conhecemos Jandira, de Cantochão no Estado de Calamidade, que cresceu e ainda mora nos fundos de um teatro. Lá, aprendeu a ler nos textos das peças apresentadas e trabalha como faxineira, bilheteira e baleira. Quando o elenco da peça em cartaz fica preso em um engarrafamento, Jandira recebe mais uma atribuição: segurar o público até a chegada dos atores. E assim, a vida de Jandira acaba dando em uma peça. Ou melhor, em uma “não peça”. O espetáculo foi indicado para o prêmio Shell em 2019, na categoria dramaturgia.

MOSTRA MULHERES EM TELA:
Memórias, histórias e narrativas

Período: 9, 16, 23 e 30 de março

Público-alvo: amantes de cinema, de filmes dirigidos por mulheres e com temática feminina. Público em geral.

Valor: gratuito
Local: cinema
Programação
Dia 9 de março
17h
O Desmonte do Monte

Classificação indicativa: 10 anos

A história do Morro do Castelo, seu desmonte e arrastamento. Conta com a lenda do tesouro armazenado nas entranhas do morro e trechos de “O Subterrâneo do Morro do Castelo”, escrito por Lima Barreto. A narrativa é baseada em iconografias e pinturas de diversos períodos e depoimentos de áudio de ex-moradores do Morro do Castelo e dos engenheiros que trabalharam no seu desmonte.

19h
A mulher da luz própria

Classificação indicativa: 12 anos

Helena Ignez inaugurou um novo estilo de interpretação e hoje dirige filmes independentes. A atriz, uma das principais personalidades femininas do cinema brasileiro, revela parte da história do cinema, o contexto político e sua trajetória.

Dia 16 de março
17h
Flores do cárcere

Classificação indicativa: 14 anos

Mel, Xakila, Dani, Charlene, Rosa e Ana Pérola são ex-detentas da Cadeia Feminina de Santos. Doze anos depois, elas retornam ao espaço prisional, hoje abandonado, para revisitar a antiga experiência e refletir sobre o encarceramento feminino, as questões relativas à autoestima e à reinserção na sociedade.

19h
Os dias com ele

Classificação indicativa: 14 anos

Uma jovem cineasta mergulha no passado quase desconhecido de seu pai. As descobertas e frustrações de acessar a memória de um homem e de uma parte da história que são raramente expostos. Ele, um intelectual brasileiro, preso e torturado durante a ditadura militar, não fala muito sobre o assunto. Ela, uma filha em busca de sua identidade.

Dia 23 de março
17h
Chão

Classificação indicativa: 10 anos

Junto ao Movimento Sem Terra, um dos mais longevos movimentos populares brasileiros, Chão vivencia a ocupação das terras de uma usina de cana de açúcar em processo de falência. A despeito da estagnação jurídica e da aridez do agronegócio no sul de Goiás, o gesto da ocupação se firma em resistência e reinvenção de uma paisagem em disputa. Vó, PC e outros mais de 600 acampados regam diariamente a utopia de um lugar por vir, em um futuro projetado para o horizonte ainda intocável pela reforma agrária.

19h15
Meu querido supermercado

Classificação indicativa: livre

“Se não tiver ninguém olhando as possibilidades são infinitas”, reflete o atendente de balcão de um supermercado, Rodrigo. O primeiro longa da diretora Tali Yankelevich se ambienta em um supermercado, mas o foco é sobre as pessoas que ali trabalham, pessoas que acabam se tornando invisíveis aos olhos dos que passam sempre com pressa.

Dia 30 de março
16h40
Democracia em Vertigem

Classificação indicativa: 12 anos

Documentário sobre o processo de impeachment da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que foi considerado como um dos reflexos da polarização política e da ascensão da extrema-direita para o poder. O filme conta com imagens internas e exclusivas dos bastidores do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e do Palácio da Alvorada, enquanto ocorria a votação para a queda de Dilma.

19h

Que bom te ver viva

Classificação indicativa: 16 anos

A diretora Lúcia Murat, que foi torturada no período da ditadura, narra a vida de algumas mulheres brasileiras que pegaram em armas contra o regime militar. Há uma série de depoimentos de guerrilheiras e cenas do cotidiano dessas mulheres que recuperaram, cada uma à sua própria maneira, os vários sentidos de viver.