Museu do Amanhã apresenta SEMEIA, a Semana do Meio Ambiente 2023

Programação gratuita vai de 5 a 11 de junho e contará também com um festival dedicado ao público infanto-juvenil

Em 2o23, a SEMEIA, Semana do Meio Ambiente do Museu do Amanhã, trará uma programação extensa e com formatos diversos a fim de promover um encontro de diferentes perspectivas e abordagens. De 5 a 11 de junho, o equipamento cultural convida o público a sonhar, brincar e semear a partir de rodas de conversa, oficinas, filmes, ativações artísticas e shows que têm o objetivo de promover trocas e aprofundamentos sobre temas como preservação da água, saberes tradicionais, soberania alimentar, crise e justiça climática, direito à informação e cooperação para a sustentabilidade – uma abordagem diferente e mais complexa dos temas ambientais em um cenário de diálogo que abre espaço para a criatividade, a troca e o aprofundamento de ideias. No fim de semana, o encerramento da agenda se dará no Festival Infantil SEMEIA, com atividades educativas dedicadas ao público infanto-juvenil. Todas as atividades são gratuitas e algumas precisam de inscrição antecipada porque estão sujeitas a lotação.

“O Museu do Amanhã tem cada vez mais se firmado como espaço de encontro entre as comunidades e suas vozes. Esse encontro de narrativas e experiências é fundamental para que possamos construir os futuros desejáveis. Um dos motes da programação é justamente entender a importância da diversidade de vivências que constroem o nosso planeta como solução para preservação da Terra”, conta Bruna Baffa, Diretora Geral do Museu do Amanhã.

No dia 5 de junho, a programação abre com uma edição especial do projeto Encontros para o Amanhã, com a antropóloga e indigenista Hanna Limulja, estudiosa dos povos Yanomami, e a psicóloga e ativista indígena guarani, Geni Núñez, que conversarão sobre os sonhos como ferramenta social de resistência indígena como forma de habitar outros mundos a partir das reflexões levantadas pelo livro “O desejo dos outros: uma etnografia dos sonhos Yanomami”, de Hanna Limulja. No mesmo dia, será inaugurada na área externa a ativação da obra Petróglifos, do artista visual Denilson Baniwa, com projeções de grandes dimensões que vão dialogar com a arquitetura do Museu. Completa a agenda do primeiro dia, a experiência de realidade virtual no lançamento do DOC Amazônia Viva, do diretor Estevão Ciavatta, em parceria com a IRI Brasil. A viagem interativa leva o público para o cenário da Amazônia e integra o painel Sonhar com a Floresta, em cartaz no Museu do Amanhã.

Na manhã do dia 6, um dos destaques é a participação da Ialorixá Mãe Celina de Xangô, que ministrará a Oficina O Poder das Ervas, onde os participantes poderão aprender sobre ervas, seus principais usos e propriedades, ter contato e manuseá-las, conhecer formas de obtenção e cultivo, além de ouvir relatos de experiências e vivências únicas da palestrante. Também na terça, a cantora, compositora e educadora indígena Kaê Guajajara fará uma apresentação musical que vai levar para o museu a mistura de ritmos indígenas com a linguagem do rap.

Outro destaque da agenda é a exibição de filmes da Mostra Ecofalante de Cinema, um dos maiores festivais do Brasil e o mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado a temas socioambientais. Serão curtas e longas que refletem o pensamento contemporâneo sobre o meio ambiente e que se debruçam sobre as vidas de povos ancestrais, sua relação com a natureza, seus rituais e suas histórias de resistência. Todas as exibições contarão com acessibilidade para pessoas surdas e a sessão do dia 8 de junho, no feriado de Corpus Christi, terá Closed Caption, audiodescrição e libras.

Alinhada ao Dia Mundial do Meio Ambiente (5/06), ao Dia Nacional da Liberdade de Imprensa (7/06) e ao Dia Mundial dos Oceanos (8/06), a programação é apresentada pela da Repsol Sinopec Brasil e o apoio da Valgroup.


Confira a programação completa

Páginas: 1 2