Fake News

Daniela Lima refuta Fake News sobre enchentes no RS

Jornalista da GloboNews destaca desinformação em tragédia gaúcha

A jornalista Daniela Lima, da GloboNews. Foto: Reprodução
A jornalista Daniela Lima, da GloboNews. Foto: Reprodução

Daniela Lima, jornalista da GloboNews, abordou durante o telejornal desta quinta-feira (9) as fake news disseminadas por perfis de extrema-direita sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. A apresentadora identificou “três eixos principais” de desinformação, destacando a ação governamental contra as falsidades que manipulam a percepção pública da resposta à catástrofe.

Em seu discurso, Lima criticou os propagadores dessas informações falsas, mencionando que muitos são conhecidos por suas conexões com inquéritos sobre fake news e atos antidemocráticos. Ela descreveu como essas narrativas distorcem a realidade dos esforços de resgate e auxílio às vítimas das enchentes.

O que você precisa saber

  • Eixos de Fake News: Inação governamental, obstrução da ajuda humanitária, e pânico econômico.
  • Fontes de Desinformação: Perfis de extrema-direita com histórico de disseminação de fake news.
  • Reação a Fake News: Daniela Lima enfrenta ataques pessoais após desmentir informações falsas.

Desconstruindo a Desinformação

Daniela Lima pontuou que a primeira categoria de fake news sugere que “o Estado nada faz ou não aparece”, utilizando vídeos descontextualizados para alegar que apenas voluntários estão atuando no resgate. Outra falsidade comum alega que o governo está impedindo a entrada de ajuda, como mantimentos e remédios, na região afetada.

Impacto das Informações Falsas

O terceiro eixo de fake news mencionado pela jornalista trata do “pânico econômico”, com vídeos e áudios que incitam corridas aos supermercados sob a falsa premissa de escassez iminente de alimentos. Lima conversou com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que confirmou que não há risco de desabastecimento.

Resposta às Críticas

Após suas declarações, Daniela Lima foi alvo de ataques nas redes sociais, onde bolsonaristas tentaram refutar suas afirmações com vídeos fora de contexto. As postagens criticavam a jornalista e a emissora, acusando-as de criminalizar cidadãos que discordam do governo.

Confrontando a Cultura da Fake News

Daniela destacou que muitos dos que a atacaram são os mesmos que, no passado, promoviam tratamentos infundados para COVID-19 e estavam envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. A jornalista reafirmou a importância de confrontar e corrigir as informações falsas para manter a integridade da informação pública.