Autoconhecimento

Paulina enfrenta traumas do passado em "Família é Tudo"

Vilã revisita infância difícil e batalha contra dependência emocional

Paulina em Família é Tudo. (Foto: reprodução)
Paulina em Família é Tudo. (Foto: reprodução)

Rio de Janeiro – Em “Família é Tudo”, a personagem Paulina (Lucy Ramos) embarca em uma jornada de autoconhecimento e cura durante seu tratamento em uma clínica de reabilitação. Nesse processo, a vilã faz descobertas sobre si mesma ao revisitar traumas do seu passado.

O que você precisa saber

Jornada de autoconhecimento: Paulina enfrenta traumas e desafios emocionais em clínica de reabilitação.

Impacto do racismo e abandono: A vilã relembra os desafios enfrentados na infância, incluindo o racismo e a ausência do pai.

Dependência emocional: Paulina reconhece a necessidade de superar a dependência emocional de Tom.

Descobertas de Paulina

Durante suas sessões terapêuticas, Paulina começa a entender como o racismo e o abandono do pai afetaram sua autoestima. Ela relembra os desafios enfrentados na infância, marcada pela ausência do pai após a morte da mãe. “O meu pai era muito opressor, e, depois que minha mãe morreu, ele ficou totalmente ausente, fui criada pelas babás. Cê sabe, nós sempre fomos ricos, tive tudo do bom e do melhor, mas nunca tive o amor do meu pai, um abraço, um beijo de boa noite”, revela ela em uma conversa com Wilson (Caio Giovani).

Impacto do Racismo

Na escola, Paulina enfrentou racismo por ser a única aluna negra em um ambiente elitista. “E também nunca tive muitos amigos. Na escola onde estudava, eu era a única preta. Ter uma aparência diferente era o suficiente pra ser excluída, ser motivo de piada. Me sentia muito sozinha”, diz ela, lembrando como até mesmo os professores a tratavam de maneira diferente. “Ir pra escola era um sofrimento. Me sentia feia, fazia de tudo pra ser aceita, achava que nunca ia ser amada”, desabafa.

Dependência Emocional

A chegada de Tom (Renato Góes) em sua vida foi um alívio temporário. Ele a fazia se sentir especial e amada, mas também iniciou sua dependência emocional. “Eu tinha medo de perder o Tom. De perder esse amor que eu nunca tive. Sentia um ciúme doentio. Queria agradar o Tom de qualquer maneira”, admite Paulina, reconhecendo que já está evoluindo. “Não vou dizer que estou curada disso, claro que não. Vai ser um processo longo. Mas eu já entendi que, pra ficar bem comigo mesma, eu preciso esquecer o Tom”, conclui.