A reta final do remake de Vale Tudo entra em contagem regressiva. A novela chega nesta segunda-feira (6) à sua penúltima semana de exibição, e o público se prepara para descobrir — no último capítulo, em 17 de outubro — a resposta para um dos maiores mistérios da teledramaturgia brasileira: quem matou Odete Roitman?
Em entrevista ao Fantástico, a autora Manuela Dias revelou bastidores inéditos e explicou como manteve o suspense até o fim:
“Gravamos, ao todo, dez finais diferentes. Cada um dos cinco suspeitos filmou versões em que mata e não mata Odete. Nem os atores sabem quem é o verdadeiro culpado”, disse Manuela.
Os cinco suspeitos
Apenas Manuela Dias e o diretor Paulinho Silvestrini sabem quem é o assassino. Segundo a autora, os cinco principais suspeitos são:
- Marco Aurélio
- Celina
- César
- Maria de Fátima
- Heleninha
O fascínio por Odete Roitman
Manuela destacou o magnetismo que Odete Roitman, vivida por Fernanda Torres, continua exercendo sobre o público:
“Eu também me apaixonei por ela. Então, realmente deu dó”, confessou.
Para a autora, o impacto da vilã está na liberdade que a personagem tem de dizer o que muitos pensam, mas não têm coragem de expressar.
“É o tipo de figura que só pode existir na ficção”, afirmou.
Mais Notícias
Trama atualizada e impacto social
Além do suspense central, o remake de Vale Tudo atualizou temas contemporâneos como racismo, etarismo e alcoolismo. Segundo Manuela, essas abordagens ajudaram a reconectar a história com o público atual.
O sucesso também ultrapassou as telas: a trama de Lucimar e Vasco, que aborda paternidade e direitos familiares, teria motivado um aumento de 300% na procura de mulheres pela Defensoria Pública para regularização de paternidade, segundo dados citados pela produção.
Fim da novela e próximos projetos
Mesmo com o encerramento próximo, Manuela Dias já trabalha em novos projetos.
“Tenho um filme em desenvolvimento e provavelmente uma próxima novela das 21h já encaminhada”, adiantou.
Com o fim marcado para 17 de outubro, o remake de Vale Tudo promete repetir o impacto do original de 1988, mantendo viva a pergunta que atravessa gerações:
Quem matou Odete Roitman?



