Rio de Janeiro – Sérgio Chapelin, de 83 anos, conhecido por sua trajetória no Jornal Nacional e no Fantástico, voltou a chamar atenção nas redes sociais. Em entrevista à revista Veja, ele falou sobre sua vida tranquila em Copacabana e revelou reflexões sobre política e jornalismo. O ex-apresentador, que marcou gerações com sua voz emblemática, agora prefere o anonimato e a simplicidade.
“Sou um velhinho que caminha no calçadão e que ninguém dá bola. Minha barba branca e meu boné são meu disfarce. Quero entrar no mercado, padaria, caminhar tranquilamente. É uma maravilha!”, declarou Chapelin, destacando sua satisfação com a nova rotina.
Reflexões sobre política e origem humilde
Postura política ao longo da vida
Sérgio Chapelin contou que sua origem humilde moldou sua visão política. Ele relatou que os pais nunca tiveram casa própria e que essa realidade o aproximou da classe trabalhadora. “Nunca fui militante, mas sempre fui uma pessoa de esquerda. Votei no Lula duas vezes, mas depois não escolhi nenhum lado. Estou esperando um candidato”, afirmou o jornalista.
Opinião sobre o cenário atual
Chapelin admitiu que o jornalismo moderno, que exige mais improvisação e versatilidade, talvez não se encaixasse no estilo que o consagrou. “Passei minha vida lendo textos. Hoje, admiro muito quem tem a versatilidade que o Léo Batista, por exemplo, possui”, disse, elogiando o colega.
Vida discreta em Copacabana
Sérgio Chapelin deixou para trás os holofotes da TV para viver uma rotina simples. Ele revelou que gosta de caminhar pelo calçadão, frequentar mercados e padarias sem ser reconhecido. Para ele, a tranquilidade e o anonimato são privilégios.
Entenda o caso: Sérgio Chapelin e sua trajetória
- Quem é Sérgio Chapelin? Jornalista de 83 anos, conhecido por apresentar o Jornal Nacional e o Fantástico.
- Por que voltou aos holofotes? Recentemente, Chapelin apareceu nas redes sociais com visual diferente, com barba branca e cabelos longos.
- Qual é sua posição política? Declarou-se uma pessoa de esquerda devido à sua origem humilde.
- O que pensa sobre o jornalismo? Acredita que talvez não se adaptasse ao estilo atual, mas admira a versatilidade dos profissionais modernos.
- Como é sua vida hoje? Vive de forma simples em Copacabana, aproveitando o anonimato e a tranquilidade.