Conselho Nacional dos Direitos Humanos Recomenda Cobertura Equilibrada do Conflito Israel-Hamas pela Mídia

O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) aprovou uma recomendação que visa moldar a cobertura jornalística do conflito entre Israel e o Hamas, buscando diversidade de vozes e equilíbrio na narrativa.

A decisão tem como objetivo garantir uma abordagem ética e respeitosa por parte dos meios de comunicação no Brasil.

Cobertura Jornalística Equilibrada:

• Recomendação do CNDH: Aprovada por unanimidade, a recomendação solicita que veículos de comunicação garantam diversidade de vozes e equilíbrio de fontes na cobertura do conflito.
• Origem da Proposta: A proposta surgiu após denúncia da Frente em Defesa do Povo Palestino, destacando preocupações sobre parcialidade na cobertura midiática.

Expressões Preconceituosas e Abordagem Equilibrada:

• Evitar Preconceito Religioso ou Étnico: A recomendação pede que se evite o uso de expressões que possam aumentar o preconceito a religiões ou grupos étnicos.
• Qualificação de Extremismo: Destaca a necessidade de evitar rotular grupos, como o Hamas, com termos que possam ser prejudiciais e reforçar preconceitos.

Desafios na Abordagem do Conflito:

• Termos na Cobertura: Recomenda que a mídia pare de tratar o conflito como Israel versus Hamas, destacando um histórico de ocupação israelense dos territórios palestinos.
• Referências e Justificativas: O conselho baseia sua decisão em números de mortos na Faixa de Gaza, organizações de direitos humanos e a designação da ocupação como um regime de apartheid.

Impacto na Opinião Pública:

• Distorções na Narrativa: Destaca-se que, segundo membros do CNDH, uma visão parcial na cobertura pode causar distorções na opinião pública.
• Necessidade de Jornalismo Democrático: A recomendação reforça a importância do jornalismo plural, imparcial e democrático.

Conclusão: A decisão do CNDH reforça a importância da mídia brasileira adotar uma abordagem equilibrada e respeitosa na cobertura do conflito Israel-Hamas. O intuito é promover uma narrativa jornalística ética e inclusiva, respeitando os direitos humanos e evitando contribuir para preconceitos e distorções na opinião pública.