Uma loja de eletrônicos na cidade de Caetité, no sudoeste da Bahia, foi acusada de racismo e machismo após publicar um anúncio de emprego com exigências discriminatórias.
O que você precisa saber:
- O anúncio exigia que a candidata fosse “solteira, sem filhos, que se declare expressivamente de cor branca e seja gentil e dócil”.
- A vaga, com um contrato de pelo menos dois anos, também solicitava que a funcionária tivesse no mínimo 18 anos e ensino médico completo.
- A loja SD Presentes data de 2006 e vende equipamentos eletrônicos.
- O anúncio foi publicado no perfil do dono da loja, Edis da Silva Ribeiro, no Instagram. Após a repercussão, a postagem foi removida e a página desativada.
- O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Caetité informou que estará à frente do caso para garantir a punição do culpado.
O anúncio foi publicado no perfil de Edis da Silva Ribeiro, que consta como o dono do estabelecimento, no Instagram. Na publicação, o estabelecimento exigia que a candidata fosse “solteira, sem filhos, que se declare expressivamente de cor branca e seja gentil e dócil”.
A vaga, com um contrato de pelo menos dois anos, também solicitava que a funcionária tivesse no mínimo 18 anos e ensino médio completo.
Após a repercussão do caso, a postagem foi removida e a página do Instagram da loja foi desativada.
O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Caetité informou que estará à frente do caso para garantir a punição do culpado.
“O Conselho Municipal da Promoção da Igualdade Racial de Caetité vem a público repudiar todo e qualquer ato ou ação de intolerância, discriminação, preconceito, ou quaisquer outros atos que atentem contra a honra e dignidade da pessoa humana, bem como para reafirmar o seu compromisso com a promoção da igualdade racial, zelando pela defesa do povo caetiteense e pelo enfrentamento de toda forma de intolerância ou tentativa de supremacia racial praticada contra quem quer que seja”, disse o conselho.
“Seremos sempre contrários às práticas discriminatórias, enfileirando-nos em defesa dos direitos constitucionalmente resguardados”.