Violência contra a mulher: aprenda a identificar e a combater os tipos mais comuns de agressão

24 de novembro de 2023
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Violência contra a mulher
Violência contra a mulher

Em alusão ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher, celebrado em 25 de novembro, Mayrla Pinheiro, psicóloga da Hapvida NotreDame Intermédica, traz um alerta sobre os tipos de agressão existentes e seus respectivos ciclos. A especialista reforça a importância da denúncia e da presença de uma rede de apoio, classificando-as como ferramentas essenciais de enfrentamento.

“Geralmente, o ciclo de violência acontece em três fases diferentes. A primeira é a da tensão, quando ocorrem brigas e discussões. A segunda é a da agressão propriamente dita, seja física, sexual ou patrimonial. Já a última é a do arrependimento, quando o agressor convence a vítima a perdoar seus atos. Até que a situação volta a se repetir”, alerta Mayrla.

Canal de denúncia

Desde outubro deste ano, a Hapvida NotreDame Intermédica expandiu o Canal da Mulher para que clientes possam denunciar casos de violência doméstica. O projeto foi feito em parceria com a ONG As Justiceiras e tem como objetivo suprir a necessidade de sistemas alternativos para combater e prevenir a violência de gênero.

A plataforma – disponível 24 horas por dia, sete dias por semana – conta com uma força tarefa voluntária de mulheres para oferecer orientação jurídica, psicológica, socioassistencial, médica e rede de apoio e acolhimento.

Para se conectar, basta acessar o link Canal da Mulher: Link

Segundo Ricardo Mota, diretor de Comunicação Corporativa e Diversidade da Hapvida NotreDame Intermédica, a ferramenta é uma evolução do canal de denúncia Sentinela, lançado em 2021 em Fortaleza. “No Brasil, a maioria da população é do sexo feminino. Temos um compromisso social e cidadão de participar dos movimentos pelo fim da violência contra meninas e mulheres”, garante.

O executivo menciona, ainda, o impacto da iniciativa. “O Canal da Mulher foi inicialmente direcionado às nossas colaboradoras, que representam 70% do quadro de funcionários da empresa. A partir dessa experiência, expandimos o acesso para todas as nossas clientes, disponibilizando uma ferramenta segura para apoiar, orientar e direcionar em todas as questões relacionadas ao tema. Com mais de 15,8 milhões de beneficiários em todo o país, é nossa responsabilidade social apoiar e promover esse tema em nossa organização e no Brasil”, afirma.

De acordo com o Instituto Ipsos, o Brasil está entre os cinco países que mais têm contato com a violência: 70% do grupo é composto por mulheres. “Todos os dados serão tratados com confidencialidade em parceria com a ONG As Justiceiras, um serviço que atualmente funciona em todo o Brasil com mais de 15 mil mulheres apoiando mulheres. Todas as ligações e atendimento das Justiceiras serão feitos em conjunto com os órgãos competentes (Polícia Militar e delegacias), além de acompanhamento profissional com assistentes sociais, psicólogos e advogados. Essa é uma forma de dar voz para que compartilhem, denunciem e busquem apoio para que, juntamente com a sociedade, possamos apoiar e construir de uma forma mais justa e igualitária, mas, acima de tudo, trabalhar oferecendo suporte, empatia e cuidado, mostrando também a importância que a Hapvida NotreDame dá à vida”, completa Ricardo Mota.

Além do Canal da Mulher, a Hapvida NotreDame Intermédica elaborou uma cartilha sobre violência doméstica para ajudar mulheres a identificar tipos de agressões e a procurar ajuda. O material pode ser acessado no link:

Cartilha

Redacao

Equipe de jornalistas do Jornal DC - Diário Carioca

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