Lira sinaliza compromisso com “Meio Termo” para isenção de compras internacionais

Proposta de fim da isenção para compras de até 50 dólares está em debate no Congresso

Redacao
Por Redacao
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Brasília – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que é possível encontrar um “meio termo” na proposta que acaba com a isenção de compras internacionais de até 50 dólares (R$ 253,02). A medida foi incluída na MP do programa Mover, que oferece benefícios fiscais a montadoras que investirem em tecnologias de baixa emissão de carbono.

O que você precisa saber

  • Proposta: Fim da isenção de compras internacionais até 50 dólares.
  • Impacto: Afeta principalmente varejistas internacionais como Shein e AliExpress.
  • Reivindicação: Empresas brasileiras alegam concorrência desleal e defendem a taxação.
  • Debate: Arthur Lira e presidente Lula discutiram alternativas para a proposta.
  • Votação: Medida deve ser votada nesta terça-feira, antes de perder validade na sexta-feira.

Contexto da Proposta

Arthur Lira argumentou que a proposta visa proteger setores que sofrem práticas desleais e geram desemprego, necessitando de atenção do Legislativo e do governo. Lira se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para debater o tema e buscar uma solução equilibrada.

Declarações de Lira

Lira destacou a importância de encontrar um meio termo para que a indústria e o comércio possam competir em condições justas e manter empregos. Ele observou uma boa vontade entre as bancadas e espera uma sessão serena para discutir a medida.

“Estive com Lula tratando desse assunto hoje e ele está conversando com seus ministros para ter um posicionamento, para ter um meio termo de gradação tanto de alíquota quanto de prazo para que esse setor da indústria e do comércio possam ter um mínimo de condições de competir e manter os empregos,” disse Lira.

Próximos Passos

A MP do Mover, que inclui a proposta de fim da isenção, deve ser votada hoje, uma vez que seu prazo de validade se encerra na próxima sexta-feira. Após aprovação na Câmara, o texto ainda precisará ser analisado pelos senadores.

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