Foco nacional

Lula destaca foco nacional na escolha do presidente do BC

Presidente reitera independência de mercado na indicação para o Banco Central

Ricardo Stuckert / PR
Ricardo Stuckert / PR

Brasília – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (26) que a escolha do novo presidente do Banco Central será feita com foco nos interesses do Brasil e não do mercado.

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O que você precisa saber:

  • Indicação do BC: Lula enfatiza a prioridade nos interesses do Brasil.
  • Críticas à Selic: Presidente questiona a manutenção da taxa de juros em 10,50%.
  • Nomes cotados: Aloizio Mercadante, Guido Mantega e Gabriel Galípolo são mencionados.

Indicação focada no Brasil

Lula afirmou que sua escolha para o presidente do Banco Central não será influenciada pelo mercado. “Eu não indico presidente do Banco Central para o mercado. Ele vai ter que tomar conta dos interesses do Brasil. Mercado tem que se adaptar a isso”, disse Lula.

Cotados para o cargo

Questionado sobre os possíveis substitutos de Roberto Campos Neto, que deixa o cargo em dezembro, Lula mencionou Aloizio Mercadante e Guido Mantega como potenciais candidatos. No entanto, o nome mais cotado é o de Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC.

Críticas à política de juros

Lula criticou a decisão do Banco Central de manter a taxa Selic em 10,50%, destacando que a inflação está em 4%. “O Banco Central tem necessidade de manter a taxa de 10,50% quando a inflação está a 4%? Não é culpa sequer do BC, é culpa da estrutura que foi criada. BC vai ter plano de meta de crescimento? A gente vai avançar para isso”, questionou.

Chamado à ação

O presidente também incentivou empresários e entidades como a CNI e a Fiesp a se manifestarem contra as altas taxas de juros. “Acho que não deveria ser o presidente que criticasse, mas é preciso que empresários do setor produtivo, CNI, Fiesp, ao invés de reclamar do governo deveriam fazer passeata contra taxa de juros”, afirmou.

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Expectativas de crescimento

Lula expressou confiança no crescimento da economia brasileira, afirmando que superará as previsões dos especialistas. “Mercado sempre precifica desgraça, sempre trabalhando para não dar certo, sempre torcendo para as coisas serem pior. Economia vai crescer mais do que especialistas falam até agora”, declarou.