Brasília – Mato Grosso do Sul – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu as críticas do mercado sobre seu pacote fiscal, garantindo que ao final de seu governo o Brasil estará em desenvolvimento. Lula afirmou que, ao contrário da visão negativa de muitos economistas, seu mandato terminará com “economia crescendo, o povo consumindo e o mercado reclamando”, destacando que sua gestão levará o país ao mesmo nível de crescimento que alcançou em 2010.
Lula também se referiu a uma pesquisa Genial/Quaest que revelou a rejeição de 90% dos agentes econômicos ao seu governo, mas se mostrou confiante, ressaltando que já conquistou 10% de apoio. Segundo ele, antes, 100% dos economistas eram contra sua gestão.
Ministros Rebatem Críticas do Mercado
A postura negativa do mercado também foi abordada pelos ministros Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento). Tebet expressou sua incredulidade diante da avaliação desfavorável, afirmando que isso demonstra parcialidade e prejudica a estabilidade do país. Para ela, a falta de imparcialidade nas críticas impede uma análise mais justa das políticas governamentais.
Por outro lado, Rui Costa defendeu a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil, uma medida do governo destinada a beneficiar os trabalhadores de baixa renda. Ele comparou essa ação a uma contribuição justa em um condomínio, onde todos devem pagar conforme suas capacidades, destacando a importância da equidade fiscal.
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Críticas à Política Fiscal e Visão do Governo
O pacote fiscal do governo, que inclui cortes de gastos e isenção tributária, continua gerando descontentamento entre economistas. Muitos veem as medidas como contraditórias, pois envolvem tanto a redução de tributos quanto a necessidade de ajustes fiscais. Contudo, Lula e sua equipe insistem que essas iniciativas são fundamentais para o fortalecimento do consumo e a recuperação econômica do Brasil.
Entenda o caso
- Lula responde críticas de agentes econômicos: O presidente defende o pacote fiscal do governo.
- Ministros do governo rebatem avaliações negativas: Simone Tebet e Rui Costa criticam a falta de imparcialidade nas críticas.
- Medidas fiscais do governo: Isenção de IR para salários de até R$ 5 mil e cortes de gastos.
- Rejeição do mercado: 90% dos economistas se opõem ao governo, mas Lula acredita que conquistou apoio.
