Segurados não precisam mais fazer a prova de vida do INSS

A partir de agora, o segurado não precisa mais fazer a prova de vida do INSS. O processo mudou: cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social fazer a comprovação por meio de cruzamento de dados. Esse procedimento garante o pagamento de aposentadorias e pensões.

Todas essas novas regras estão detalhadas em uma portaria assinada, nessa terça-feira, pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi. 

Vai funcionar assim: o INSS terá dez meses, a partir da data de aniversário do beneficiário, para comprovar que o titular está vivo. Para essa confirmação, podem ser usados dados que constam no passaporte, cartões de vacinação ou em operações de crédito, por exemplo.

Se as informações forem insuficientes para provar que o beneficiário está vivo, o segurado será notificado pelos meios oficiais (central 135 ou app Meu INSS) e terá dois meses para realizar a prova de vida no modelo anterior.

Nesse caso, se o cidadão não comprovar que está vivo, um agente do INSS vai até a cada do segurado para fazer a verificação. Por isso, é muito importante que os dados cadastrais estejam atualizados junto ao Instituto.

O aposentado Gastão Jorge gostou da novidade e disse que agora terá uma preocupação a menos.

Para o ministro da Previdência, Carlos Lupi, o novo sistema é mais justo com os segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas. 

Em 2023, o INSS deve comprovar a situação de cerca de 17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade.

O segurado que quiser confirmar se a sua situação está regular, basta ligar no 135 ou acessar o Meu INSS.