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Taxa de desocupação atinge 6,4%, menor índice em 12 anos

Brasília – A taxa de desocupação no Brasil caiu para 6,4% no terceiro trimestre de 2024, conforme dados da PNAD Contínua divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira. Este é o menor valor registrado para o período desde o início da série histórica, em 2012. Em comparação ao mesmo trimestre de 2023, quando a taxa foi de 7,7%, a queda foi de 1,3 ponto percentual.

O analista da pesquisa, William Kratochwill, atribuiu a redução ao aumento de contratações no segundo semestre, impulsionado pelo crescimento na produção industrial e pela formação de estoques para atender à demanda do final do ano. Segundo ele, “a ocupação na indústria cresceu com a criação de mais de 400 mil vagas no último trimestre”.

Maiores e menores taxas no país

Entre as unidades da federação, as maiores taxas de desocupação foram registradas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Distrito Federal (8,8%). Já as menores foram observadas em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%).

No total, sete estados apresentaram redução significativa na taxa de desocupação, enquanto nas demais unidades da federação o índice se manteve estável.

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Redução no tempo de procura por trabalho

A população desocupada diminuiu em todas as faixas de tempo de busca por emprego. Entre os que procuravam trabalho por mais de dois anos, a redução foi de 20,4%, caindo para 1,5 milhão de pessoas, o menor número para o período nos últimos dez anos. “O aquecimento da economia está diretamente ligado à queda no tempo de busca por trabalho”, destacou William Kratochwill.

Os grupos que buscavam trabalho há menos de um mês também apresentaram redução de 17,6%, enquanto os que procuravam há um a dois anos recuaram 19,1%.

Informalidade e trabalho por conta própria

A taxa de informalidade no Brasil foi de 38,8%, abrangendo trabalhadores sem carteira assinada, autônomos sem registro no CNPJ e empregados domésticos informais. As maiores taxas foram registradas no Pará (56,9%), Maranhão (55,6%) e Piauí (54,5%). Já as menores ficaram com Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,2%) e São Paulo (30,6%).

O percentual de trabalhadores por conta própria foi de 24,6%, com os maiores índices em Rondônia (33,6%), Amapá (32,6%) e Maranhão (30,7%).

Evolução da taxa de desocupação até o 3º trimestre de 2024 | Fonte: IBGE
Evolução da taxa de desocupação até o 3º trimestre de 2024 | Fonte: IBGE

Diferenças por sexo e escolaridade

A taxa de desocupação foi maior entre mulheres (7,7%) do que entre homens (5,3%). Quando analisada por cor ou raça, o índice ficou abaixo da média nacional para brancos (5%) e acima para pretos (7,6%) e pardos (7,3%).

Em relação à escolaridade, pessoas com ensino médio incompleto apresentaram a maior taxa (10,8%), enquanto aquelas com ensino superior completo tiveram o menor índice (3,2%).

Rendimento médio se mantém estável

O rendimento médio real da população ocupada mostrou estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas cresceu em comparação ao terceiro trimestre de 2023. No Nordeste, o rendimento alcançou R$ 2.216, enquanto no Sudeste foi de R$ 3.656 e no Sul chegou a R$ 3.577.

A massa de rendimento médio real foi estimada em R$ 327,7 milhões, apresentando alta em relação ao mesmo período de 2023 (R$ 305,8 milhões) e estabilidade frente ao segundo trimestre de 2024.

Entenda, saiba mais e tire suas dúvidas

O que significa a queda na taxa de desocupação?
Indica aumento no número de pessoas empregadas e melhora no mercado de trabalho, especialmente na indústria.

Por que a informalidade ainda é alta?
A informalidade reflete o grande número de trabalhadores sem carteira assinada ou atuando por conta própria.

Quais regiões têm os menores índices de desocupação?
Santa Catarina, Mato Grosso e Rondônia apresentaram os menores índices, abaixo de 3%.

Como a escolaridade impacta a taxa de desocupação?
Quanto maior o nível de escolaridade, menor a taxa de desocupação, com destaque para quem possui ensino superior completo.

JR Vital
JR Vitalhttps://www.diariocarioca.com/
JR Vital é jornalista e editor do Diário Carioca. Formado no Rio de Janeiro, pela faculdade de jornalismo Pinheiro Guimarães, atua desde 2007, tendo passado por grandes redações.
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