Paris, 10 nov (EFE).- A meia francesa Aminata Diallo, do Paris Saint-Germain, foi presa nesta quarta-feira, acusada de envolvimento na agressão da companheira de equipe e compatriota Kheira Hamraui, ocorrido na semana passada.
Na última quinta-feira, Hamraui foi agredida por dois homens que utilizavam máscaras e que a acertaram nas pernas com barra de ferro, o que a impediu de disputar ontem o jogo do PSG com o Real Madrid, pela Liga dos Campeões Feminina.
Na noite da agressão, após um jantar organizado pelo clube, Hamraui voltava para casa em um carro dirigido por Diallo, em que estava outra jogadora. Os autores da ação abordaram o veículo, retiraram a meia do carro e a acertaram com a barra de ferro, antes de fugirem do local.
De acordo com o jornal francês “L’Équipe”, a meia precisou receber vários pontos nas pernas e nas mãos.
A publicação apontou que os responsáveis pela investigação do caso questionaram Diallo sobre a possibilidade dela ter contratado os agressores para machucar Hamraui e, assim, se tornar titular do PSG e ganhar chances na seleção francesa, pois ambas atuam na mesma posição.
A hipótese ganhou força para a polícia pelo fato dos dois autores do ataque não terem tentado levar nenhum pertence de Hamraui ou das outras jogadoras que estavam no carro, apenas terem agredido a meia.
Segundo o “L’Équipe”, após a agressão da última quinta-feira, o PSG contratou uma equipe de segurança privada para proteger as integrantes do elenco.
O clube francês emitiu um comunicado hoje, em que condenou o ataque contra a Hamraui e de que está colaborando com as autoridades na investigação sobre o caso.
A meia agredida tem 31 anos, fez 36 jogos pela seleção francesa e chegou nesta temporada do Paris Saint-Germain, após ter sido contratada junto ao Barcelona, logo após conquistar o título da ‘Champions’ feminina.
Diallo, por sua vez, tem 26 anos e disputou sete partidas pela França. Na temporada passada, a meia esteve cedida por empréstimo ao Atlético de Madrid. EFE
