Jogadora do PSG nega envolvimento com agressão a companheira de equipe

Paris, 11 nov (EFE).- A meia francesa Aminata Diallo, do Paris Saint-Germain, detida por suposta ligação com a agressão a companheira de time e compatriota Kheira Hamraoui, negou em depoimento qualquer envolvimento com o caso, segundo publica nesta quinta-feira a imprensa local.

O Ministério Público da França prorrogou a prisão preventiva de Diallo por mais 24 hora. De acordo com a emissora de televisão “BFMTV”, a jogadora está colaborando com as investigações e, até o momento, se negou a designar um advogado.

Nesta sexta-feira, ela passará por novo interrogatório, antes do fim do prazo vigente da detenção.

O jornal “L’Équipe”, por sua vez, publicou sobre a amizade entre as duas meias, que defendem PSG e seleção francesa e, inclusive, passaram as últimas férias juntas, antes do início desta temporada.

A publicação ainda veiculou que o Ministério Público emitiu ordem de prisão contra um homem de 34 anos, com passagem pela polícia por extorsão e que teria tido contato recente com Diallo.

Segundo a imprensa francesa, este indivíduo teria telefonado “de forma anônima” para várias jogadoras do PSG, e revelado informações “incômodas” sobre a vida privada de Hamraoui.

O Paris Saint-Germain, que ontem também anunciou colaboração com as investigações, cancelou a entrevista coletiva que o técnico e uma integrante do elenco concederiam amanhã. Além disso, os treinos da equipe acontecerão sem presença da imprensa.

Hamraui foi agredida por dois homens que utilizavam máscaras e que a acertaram nas pernas com barras de ferro, o que a impediu de disputar ontem o jogo do PSG com o Real Madrid, pela Liga dos Campeões Feminina.

Na noite da agressão, após um jantar organizado pelo clube, a meia voltava para casa em um carro dirigido por Diallo, em que também estava outra jogadora.

Os autores do ataque abordaram o veículo, retiraram a meia do carro e a acertaram com a barra de ferro, antes de fugirem do local.

Ontem, o “L’Équipe” publicou que os responsáveis pela investigação do caso questionaram Diallo sobre a possibilidade dela ter contratado os agressores para machucar Hamraui e, assim, se tornar titular do PSG e ganhar chances na seleção francesa, pois ambas atuam na mesma posição. EFE