O tênis é um esporte admirado pela mistura de classe, finesse, força e fôlego que demanda de seus praticantes. O ambiente do esporte ajuda a florescer algumas grandes personalidades esportivas, que vencem o coração do público por meio do carisma e dos feitos alcançados em quadra, caso do suíço Roger Federer e do brasileiro Gustavo Kuerten.
Enquanto torneios de tênis ocorrem basicamente durante todo o ano, com os campeonatos realizados pela ATP e pela WTA mundo afora, o público em geral volta suas atenções ao esporte durante a realização do Grand Slam. Os quatro célebres torneios que ocorrem entre janeiro e setembro na Austrália, na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos, respectivamente, reúnem os melhores tenistas do mundo numa luta pela glória de conquistar um ou mais troféus ao longo do ano.
O próximo Grand Slam ocorrerá nas quadras de Wimbledon, na Inglaterra, e os holofotes já estão virados na direção do local em que o torneio de tênis mais antigo do mundo ocorrerá. As apostas de tênis da Betfair já conseguem apontar o favoritismo de alguns atletas, como Novak Djokovic, defensor do título, com cerca de 50% de chances de levar o título, e Ashleigh Barty, cuja única vitória em um Grand Slam ocorreu em 2019 em Roland Garros, na França, favorecida em cerca de 12,5% nas chances de título.
Riqueza histórica
A história de Wimbledon começa em 1868, com a formação do “The All England Croquet Club” no mesmo local onde o evento ocorre até hoje. Em 1876 o tênis de grama é adicionado como uma modalidade praticada pelos sócios do recinto, e no ano seguinte a primeira edição do campeonato é realizada entre seus membros. Mal saberiam eles que no século seguinte Wimbledon se tornaria o torneio de tênis mais importante do mundo.
São 133 edições realizadas até aqui, com os membros do antigo clube constantemente trabalhando para manter Wimbledon como o principal torneio de tênis da temporada. Isto inclui a construção de novas quadras e seções para o público desde os anos 1990, expansões de quadras tradicionais e até a construção de um teto retrátil em 2009.
Disputam o torneio 128 atletas, tanto no formato individual quanto no de duplas. Logo, para este último, são formados 64 times no total para o campeonato. Estes se enfrentam no tradicional sistema eliminatório, sem repescagem, até a final para decidir os eventuais campeões entre homens e mulheres nos dois formatos em disputa.
Do lado dos homens no formato individual, Wimbledon foi dominada por atletas britânicos até 1907, quando o australiano Norman Brookes quebrou a sequência de 30 anos com vencedores apenas do país-sede. Enquanto o Reino Unidos ainda é o maior vencedor entre nacionalidades, o suíço Roger Federer é o mais vitorioso atleta da história do torneio, com 8 títulos conquistados desde 2003.
O torneio feminino em Wimbledon começou apenas em 1884 e a dominância britânica foi quebrada em 1905 pela estadunidense May Sutton. Os Estados Unidos acabaram superando o Reino Unido em quesito de títulos, com 57 troféus contra 36 do país-sede. Tal feito foi realizado em grande parte graças a Martina Navratilova, que venceu nove campeonatos entre 1978 e 1990 na Inglaterra.
Este ano, enquanto se espera um certo conforto do lado de Novak Djokovic numa potencial reconquista de Wimbledon, as emoções ficarão do lado da disputa entre as mulheres. Ainda que Barty seja a favorita ao título, suas chances não são tão altas. Em sua cola estarão atletas como Serena Williams e Garbine Muguruza, ambas ex-campeãs de Wimbledon que estarão mais do que motivadas em reconquistar o título nas quadras de grama inglesa.
