O desfile da coleção Primavera-Verão 2025 da Ferragamo aconteceu no último sábado (21) em Milão, na Itália. Sob a direção de Maximilian Davis, a apresentação explorou a história da marca por meio da arte do ballet, celebrando a elegância expressiva da dança e buscando novas harmonias entre sua trajetória pessoal e a da Ferragamo.
Davis fez referências a momentos significativos, como a conexão entre Salvatore Ferragamo e a dançarina Katherine Dunham, e Rudolf Nureyev, que usou sapatilhas feitas sob medida na década de 1980. O desfile destacou a liberdade expressa em um guarda-roupa que captura a essência de instantâneas no tempo.
“Cada sapato tem um significado por trás dele. Cada sapato tem uma história”, afirmou Davis, enfatizando a relação entre diferentes épocas históricas e sua herança. O vocabulário visual da Ferragamo uniu o espírito balético de décadas distintas, apresentando camadas de cashmere moldadas como segunda pele e silhuetas volumosas, incluindo casacos de ópera e vestidos “paraquedistas” feitos em nylon de seda, camurça e organza.
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A coleção também incorporou a energia do Caribe, com denim desgastado e mocassins de borracha jelly. Os acabamentos rústicos contrastaram com a pureza da coleção, enquanto bainhas elevadas injetaram um toque de romance.
Nos calçados, destacaram-se estilos pontudos, como o sapato angular Eva e uma sandália gráfica amarrada na panturrilha com fitas de seda fosca. Mules de jacquard com franjas e botas geométricas representaram uma evolução contemporânea de modelos da década de 1940.
Os acessórios incluíram uma nova silhueta de bolsa macia, que se dobra suavemente, e a icônica bolsa Hug, que foi suavizada e reconstruída. O desfile não apenas apresentou a nova coleção, mas também reforçou a rica herança da Ferragamo e sua conexão com a arte do ballet.
