Brasília – Jullyene Lins, ex-esposa do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), relembrou a acusação contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) de ter realizado um aborto em 2012. A polêmica ressurge em meio à discussão do Projeto de Lei 1904/24, assinado por Zambelli, que equipara o aborto após a 22ª semana ao crime de homicídio.
O que você precisa saber:
- Acusação antiga: Em 2019, a militante Sara Winter acusou Zambelli de realizar um aborto intencional em 2012.
- Negação de Zambelli: A parlamentar nega as acusações.
- Projeto polêmico: O PL 1904/24 equipara o aborto após 22 semanas ao homicídio e impede o procedimento mesmo em casos de estupro.
- Urgência aprovada: A urgência do projeto foi aprovada em 12 de junho.
- Autoria do projeto: O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) é o autor do projeto, que conta com o apoio de 30 parlamentares.
🚨DURMAM COM ESSA 💣 Diante da extensa lista de alegações e possíveis crimes atribuídos a Carla Zambelli, torna-se evidente a seriedade das acusações e revelações que surgiram recentemente nas redes sobre um suposto ABORTO‼️
— Jullyene Lins (@LinsJullyene) June 16, 2024
É inesquecível o momento em que ela se posicionou em… pic.twitter.com/geEIh6c7zc
🚨🤰🏻
— Roberto Bertholdo (@rbertholdo) June 16, 2024
ATENÇÃO
“ZAMBELLI ABORTOU UM FILHO…“
UMA DAS autoras do absurdo PL do estuprador foi a deputada Carla Zambelli.
EM UM VÍDEO recuperado, seu ex marido acusa a violenta deputada de ter abortado um filho seu.
EU ACREDITO que a decisão de realizar um gesto deste não cabe a… pic.twitter.com/dJ5x3i7zYt
Relembre o caso de 2012
Em 2019, a militante Sara Winter afirmou em um vídeo que Carla Zambelli realizou um aborto em 31 de dezembro de 2012, quando estava na 12ª semana de gestação. Zambelli nega o episódio.
Projeto de Lei 1904/24
Carla Zambelli é uma das signatárias do projeto que equipara o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio. A proposta foi apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).
Discussão sobre o projeto
A proposta altera o Código Penal e determina que abortos realizados após 22 semanas sejam punidos como homicídio simples. Mesmo em casos de estupro, o aborto não seria permitido.
Autorização atual no Brasil
Hoje, o aborto é autorizado no Brasil em três casos: gravidez resultante de estupro, risco à vida da mulher e anencefalia do feto.